(Foto: Ralph Braz) |
Os titulares de jazigos no Cemitério do Caju e também nos cemitérios dos distritos e localidades de Campos têm prazo até esta quarta-feira (22) para fazer o recadastramento. O objetivo é atualizar os dado dos titulares e a identificação dos túmulos.
Quem não comparecer à administração do Cemitério do Caju no prazo legal, para fazer o recadastramento, perderá o direito ao certificado de titularidade de perpetuação, conforme determinação do Ministério Público, com base legal no artigo 223 do Código de Posturas do Município.
O Cemitério do Caju de Campos é o maior do interior do Estado do Rio. São mais de 20 mil túmulos administrados pela Companhia de Desenvolvimento do Município de Campos (Codemca), além de mais 5 mil túmulos administrados pelas Irmandades, como a Comunidade Israelita.
Na Gerência de Cemitérios da Codemca, Luís Cláudio de Oliveira informa que o atendimento é feito das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. Ele explica que para agilizar o atendimento aos titulares dos certificados de titularidade, foram treinados 20 funcionários da Codemca e da empresa que presta serviços no interior do Cemitério do Caju.
- O titular deve apresentar documento pessoal e o número de identificação da sepultura. Quem tiver posse do certificado deve apresentar, mas se não tiver, deve comparecer assim mesmo, e caso o jazigo não esteja mais identificado (sem a inscrição do número, no granito do jazigo ou em cima da sepultura de alvenaria) poderá contar com a ajuda dos funcionários para localizar a sepultura dos entes queridos, para que seja devidamente identificada - ressalta Luís Cláudio.
Ele lembra que os jazigos devem passar por manutenção permanente. "Caso isso não seja feito no intervalo de dois anos, o titular do certificado poderá perder a titularidade e o jazigo é limpo e repassado para outra família, conforme prevê o artigo 223 do Código de Posturas", alerta.
Antigas placas e ornamentos dos túmulos que foram encontrados espalhados pelo interior do cemitério, no início da atual gestão, como fotos e crucifixos, foram recolhidos e estão acondicionados em uma sala à disposição dos interessados, conforme informa Luiz Cláudio.
Fonte: Secom