A intenção é concluir a Copa das Confederações no Brasil, mas caso os problemas relacionados à segurança se agravem, a Fifa trabalha com um plano B para o torneio.
A solução discutida pela entidade e seus parceiros seria concluir a fase de grupos neste final de semana, com as quatro partidas que restam, e fazer as semifinais e finais longe do território brasileiro.
No sábado, jogam Brasil x Itália (Salvador) e Japão x México (Belo Horizonte). No domingo, a Espanha enfrenta a Nigéria (Fortaleza) e o Uruguai joga contra o Taiti (Recife). As semifinais estão marcadas para quarta (Belo Horizonte) e quinta (Fortaleza) da semana que vem. A final e a decisão do terceiro lugar, para o domingo, dia 30 de junho, no Rio e Salvador, respectivamente.
A Fifa e as seleções que disputam a Copa das Confederações já externaram seu pavor com a insegurança que vivem no Brasil. O entendimento na entidade é de que mudar quatro partidas (envolvendo quatro seleções) seria menos danoso para a entidade e menos custoso a seus cofres do que cancelar o evento.
De acordo com parceiros da entidade ouvidas pela Folha, Europa, Estados Unidos e até a China são tratados como possíveis locais onde o torneio poderia ser realizado.
Procurada pela Folha, a Fifa respondeu que "continua monitorando a situação junto com as autoridades brasileiras e no momento não há qualquer mudança prevista no cronograma da Copa das Confederações."
A CBF resolveu fechar a sua sede, no Rio, por causa dos protestos. Funcionários foram dispensados pela direção da entidade.
Fonte: Folha de São Paulo
Fonte: Folha de São Paulo