domingo, 5 de novembro de 2017

Mitos e verdades sobre infecção urinária

(Foto: reprodução)
A higiene íntima da mulher exige cuidados e atenção constante. A presença anormal de microrganismos em alguma região do trato urinário pode configurar em uma infecção urinária. Ela é mais comum nas mulheres devido à anatomia, já que a distância entre o ânus e a vagina é muito menor que o ânus e o canal da uretra no pênis.[1] 

As causas estão relacionadas, principalmente, à bactérias do trato gastrointestinal que migram da região perineal até a bexiga ou por conta de relação sexual. Histórico familiar, baixa imunidade, diabetes e câncer também podem ser agravantes. 

Dividida em dois tipos, a infecção pode afetar a bexiga (cistite) ou o rim (pielonefrite). Na cistite, a mais comum, os sintomas incluem dor, muita vontade de urinar e até mesmo sangue na urina. A pielonefrite, por sua vez, pode causar também febre e mal-estar, exigindo, em alguns casos, até mesmo internação.

Além disso, quando as paredes intestinais estão prejudicadas e há um desequilíbrio entre as bactérias que protegem o órgão e as que têm ação prejudicial, ocorre a disbiose intestinal, um tipo de distúrbio que pode acarretar em infecções urinárias, dentre outros problemas como desnutrição, sobrepeso e esofagite. 

De modo geral, doenças que comprometem as defesas do organismo também tornam o corpo mais predisposto à infecção urinária, por isso a importância de um cuidado integral com a saúde, praticando exercício físico, boa alimentação, sono de qualidade e gerenciamento do estresse.

É preciso atenção à higiene íntima, mas sem excessos, como o uso de sprays com aromas - já que a alteração da flora vaginal resulta em expulsão das bactérias protetoras da região. Ingerir muita água, urinar depois do ato sexual e evitar segurar urina por muito tempo também são medidas que auxiliam a evitar o problema! E, claro, fica a máxima: no caso do surgimento dos sintomas, consulte sempre um médico de sua confiança!






Fonte: Doutor Barakat