sábado, 11 de novembro de 2017

Cidade da Criança em Campos vai ser polo da Saúde

(Foto: Ralph Braz | Pense Diferente)
Em uma Cidade da Criança dos sonhos, a Saúde não poderia ser esquecida. Para reparar essa ausência, um projeto idealizado pelo prefeito Rafael Diniz e coordenado pelo assessor especial César Tinoco, prevê a transferência do Centro de Referência e Tratamento da Criança e do Adolescente (CRTCA 1) para a Cidade da Criança Zilda Arns. Nesta quinta-feira (19), uma comissão formada pela Chefia de Gabinete e representantes das secretarias de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, Saúde e Companhia de Desenvolvimento do Município de Campos dos (Codemca), fez uma vistoria no local. 

O chefe de gabinete do prefeito Rafael Diniz, Alexandre Bastos, destacou que a atual gestão redefiniu prioridades. “A Cidade da Criança foi orçada inicialmente em R$ 11 milhões e chegou a R$ 17 milhões após aditivos. Com este valor seria possível reformar unidades de Saúde que se encontravam sucateadas e concluir os hospitais da Baixada e Travessão, por exemplo. Tendo em vista as prioridades da atual gestão, o prefeito Rafael Diniz solicitou uma vistoria e já constatamos que é possível levar os atendimentos do Centro de Referência da Criança para o espaço da Cidade da Criança. Diante da necessidade de adaptações, já elaboramos um projeto para captar recursos federais e posteriormente implantar no espaço uma Policlínica da Criança e do Adolescente. É hora de ir além da diversão, usando esse espaço lúdico para cuidar das crianças do nosso município”, disse Alexandre Bastos, lembrando que Zilda Arns, que dá nome ao espaço, era médica pediatra.

Ao valor final de R$ 17 milhões, a Cidade da Criança — inaugurada em 2015 — possui prédios e espaços ociosos em sua área administrativa. Após a primeira visita, Nari Andrade, arquiteta e urbanista da Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, diz que não há dificuldades para adaptar a estrutura da Cidade da Criança para receber a unidade de saúde. 

— O projeto é viável, pois a manutenção está em dia. Lógico que vamos ter que separar as entradas do parque e da Saúde, mas também não vejo dificuldade com isso. Mas a ideia é manter a essência do parque para receber as crianças, tanto no centro de referência quanto na hora da diversão nos fins de semana — explica Nari Andrade. 

A estrutura colorida e recente é o oposto da encontrada no Centro de Referência da Criança no início do ano. O prédio alugado, localizado na Rua Barão de Miracema, com custo anual de R$ 90 mil, necessita de uma reforma ampla. A unidade tem cerca de 100 profissionais e uma demanda de 10 mil atendimentos por mês — a crianças e adolescentes entre 0 e 19 anos. No local são realizados diversos serviços, como vacinação, atendimento médico, coleta de sangue e testes rápidos. 

— As crianças e adolescentes precisam ser bem recebidos, em uma boa estrutura. O cenário lúdico deixa o paciente relaxado, sem medo de ir a uma consulta médica ou para tomar uma vacina. Por isso, essa transferência seria importante para o bem-estar dos atendidos — avalia Giovana Machado, diretora do Centro de Referência da Criança.




Fonte: Secom PMCG