Prefeito do Rio tenta articular apoio no Norte Fluminense para 2026; cotada para para o Senado, ex-deputada aparece com 19% das intenções de voto;
De olho na eleição de 2026, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), tem buscado costurar apoios no interior para ampliar sua presença além da capital. Um dos movimentos (ainda discreto, mas simbólico para as pretenções de Paes), é a aproximação com o prefeito de Campos, Wladimir Garotinho — nome visto como menos desgastado do clã fundado pelos ex-governadores Anthony e Rosinha.
As conversas entre Paes e Wladimir têm ocorrido em clima de sigilo, sem registros em redes sociais. O motivo? O receio do prefeito de Campos desagradar ainda mais o governador Cláudio Castro (PL), e assim ficar sem recursos para a conclusão de obras.
Mas se Eduardo Paes procura o capital político do sobrenome Garotinho, o Paraná Pesquisas, em levantamento divulgado esta semana, revelou que o prefeito do Rio pode ter escolhido o irmão errado. O nome mais forte da família Garotinho, hoje no estado, segundo o instituto, é Clarissa Garotinho.
— Mesmo em casa, sem mandato, Clarissa se mostra mais forte que o irmão. É mais respeitada politicamente — avalia um analista ouvido pelo Doc Press.
Wladimir, por sua vez, articula sua saída do PP e negocia com partidos como MDB e Republicanos, tentando se reposicionar no tabuleiro estadual. No plano local, enfrenta desgaste e mantém rivalidade histórica com os Bacellar, grupo liderado hoje por Rodrigo, presidente da Alerj e provável adversário de Paes em 2026.