segunda-feira, 16 de junho de 2025

Operação apreende mais de três toneladas de sabão em pó falsificado em Campos


A segunda fase da Operação Lavagem Imperfeita está sendo realizada nesta segunda-feira (16/06) em cinco alvos no estado do Rio de Janeiro. A ação é conduzida pela Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor (SEDCON) e pelo PROCON-RJ, em parceria com a Polícia Militar, com o objetivo de combater a comercialização e distribuição de produtos de limpeza falsificados.

Os principais focos da força-tarefa são pontos da cadeia de distribuição e abastecimento do mercado varejista localizados em Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias e na capital fluminense. Em Campos, os agentes apreenderam mais de três toneladas de sabão em pó, de uma marca líder de mercado, com fortes indícios de falsificação. Os produtos serão encaminhados ao fabricante para análise laboratorial.


De acordo com o Secretário de Estado de Defesa do Consumidor, Gutemberg Fonseca, as investigações já identificaram a origem da falsificação, e há um esforço conjunto entre autoridades dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro para desarticular a organização criminosa responsável pela fraude.

— Nossa inteligência atua em conjunto com forças de segurança e fiscalização de outros estados. Outras fases da operação já estão previstas e têm como objetivo chegar à origem da produção do sabão em pó falsificado, que, sabemos, ocorre fora do território fluminense. Vamos continuar atuando com rigor para impedir que esse tipo de produto chegue à casa do consumidor— afirmou o secretário.



Na primeira fase da Operação Lavagem Imperfeita realizada, recentemente em Macaé, foram apreendidos mais de 100 quilos de sabão em pó falsificado.

— O que chama a atenção nesta nova etapa é que os produtos apreendidos apresentam uma falsificação mais sofisticada. As embalagens agora trazem um holograma muito semelhante ao original, o que pode confundir o consumidor mais desatento. No entanto, ainda há sinais claros de fraude, como cores fora do padrão da marca e o uso de cola quente no fechamento das caixas — explicou Gutemberg.