(Foto: Divulgação) |
A Casa de Câmara e Cadeia João Oscar do Amaral Pinto receberá no domingo, 17 de junho, dia do aniversário da cidade, importantes doações para compor o acervo de documentos históricos de São João da Barra. Trata-se de uma encadernação de fac-símile do jornal “O Monitor Campista”, datado de março a junho de 1840, nas edições de 1 a 26, e dos originais 6, 9, 21,26, referentes a abril e junho do mesmo ano.
Os exemplares do jornal “O Monitor Campista” pertenceram ao escritor sanjoanense João Oscar do Amaral, e foram utilizados por ele para suas pesquisas históricas da região. A doação será feita por seu filho, o historiador e coordenador da Casa de Cultura, André Pinto.
“A História é registrada em documentos que formam um conjunto: o patrimônio documental, que serve de importante canal de informação para as gerações futuras. Sinto-me honrado, em poder dividir com outras pessoas, estes acervos que visam a pesquisa e resgate da memória histórica de nossa região”, ressaltou André Pinto.
A memória histórica também será enriquecida com doações de cópias documentais para pesquisa na Casa de Câmara e Cadeia, como a de documento de pagamento de trabalho dos escravos que desmontaram os andaimes da Cadeia de São João da Barra; íntegra do testamento de Francisca Barreto de Jesus Faria, esposa de Joaquim Thomaz de Faria, um dos maiores traficantes de escravos do Norte Fluminense; registros de cartas de liberdades de escravos; comunicado da província do Rio de Janeiro, de 17 de janeiro de 1850, relatando à Vila de São João da Barra para que a mesma comunicasse ao povo a permanência de D. Pedro II na capela do convento dos religiosos de Santo Antônio da Corte; carta à Câmara Municipal de São João da Barra, de 20 de março de 1869, sobre assuntos ligados à Guerra do Paraguai, dentre outros.
A memória histórica também será enriquecida com doações de cópias documentais para pesquisa na Casa de Câmara e Cadeia, como a de documento de pagamento de trabalho dos escravos que desmontaram os andaimes da Cadeia de São João da Barra; íntegra do testamento de Francisca Barreto de Jesus Faria, esposa de Joaquim Thomaz de Faria, um dos maiores traficantes de escravos do Norte Fluminense; registros de cartas de liberdades de escravos; comunicado da província do Rio de Janeiro, de 17 de janeiro de 1850, relatando à Vila de São João da Barra para que a mesma comunicasse ao povo a permanência de D. Pedro II na capela do convento dos religiosos de Santo Antônio da Corte; carta à Câmara Municipal de São João da Barra, de 20 de março de 1869, sobre assuntos ligados à Guerra do Paraguai, dentre outros.
Moedas históricas: Ainda no dia do aniversário da cidade, 17, os visitantes poderão conferir na Casa de Câmara e Cadeia a exposição de moedas comemorativas do centenário da Independência do Brasil, nos valores de 1.000 réis e 500 réis, a moeda com a face de D. Pedro II e Brasão do Império, de 20 réis do ano de 1869, moeda Belga de 1878 e uma interessante moeda de 1871, além de várias outras moedas com anversos de personalidades do Brasil como Padre José de Anchieta, D. Pedro I com Epitácio Pessoa, Carlos Gomes, Barão de Mauá, Almirante Tamandaré, Getúlio Vargas, Oswaldo Cruz, Rui Barbosa, Duque de Caxias, entre outros. As limpezas das moedas históricas estão sendo feitas pelo historiador André Pinto, seguindo as normas de conservação do Banco Central do Brasil.
Fonte: Secom