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A Ponte Rio-Niterói receberá radares fixos até o fim de maio. Serão quatro aparelhos em cada sentido, ao longo de toda a via. De acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o contrato de concessão da ponte prevê que a instalação seja feita pela Ecoponte em pontos estratégicos. No entanto, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) será responsável pelos equipamentos, que serão usados como forma de diminuir o número de acidentes na via, já que o excesso de velocidade é apontado como uma das principais causas de colisões.
A ANTT definiu, em contrato de concessão, que a empresa que administra a ponte, atualmente a Ecoponte, deverá instalar os aparelhos nos locais de maior ocorrência de acidentes. Desde 2010, um estudo para definir os pontos estratégicos vem se arrastando. No início da pesquisa, dois locais foram detectados, como na Grande Reta, no sentido Rio de Janeiro, e próximo à Praça do Pedágio. No entanto, os pontos que receberão os radares fixos ainda não foram divulgados pela concessionária.
O contrato ainda prevê que a instalação deve ser feita até junho. Entretanto, de acordo com a Ecoponte, os radares serão instalados até o fim de maio para agilizar o processo. Segundo o chefe do policiamento da 2ª Delegacia da PRF em Niterói, Marcelo Ligieiro, o objetivo dos radares não é a aplicação de multas, mas a redução da velocidade até o limite permitido, que é de 80 Km/h, e a diminuição do número de acidentes, por consequência. Somente nos dois primeiros meses e meio deste ano, ocorreram 47 acidentes, que deixaram 34 pessoas feridas e uma vítima fatal. Neste período, foram emitidas cerca de três mil multas, metade delas por excesso de velocidade.
“Nosso intuito é diminuir a violência no trânsito por causa da alta velocidade. A PRF não tem prazer em multar, mas infelizmente é uma das ferramentas que temos para conscientizar o motorista”, disse Marcelo.
Segundo ele, no último sábado, agentes flagraram um motorista dirigindo a 196km/h na ponte, no sentido Niterói. Para evitar casos como esse, a PRF opera com radares móveis desde 2014, que auxiliam na fiscalização. A expectativa é que a instalação dos radares fixos possa inibir a ação daqueles que costumam cometer infrações na Ponte Rio-Niterói.
Fonte: O Fluminense