(Foto: Ralph Braz | Blog Pense Diferente) |
Mais uma vez os motoristas de ambulância da Prime Administração e Serviços Ltda, que prestam serviço para a Prefeitura de Campos, reclamara do atraso no pagamento dos salários e do vale alimentação. A saga dos motoristas é recorrente há pelo menos oito meses. De acordo com os trabalhadores, a empresa informa que os salários são efetuados com atraso devido a demora no repasse da verba por parte da prefeitura.
Segundo um motorista, que preferiu não se identificar, o vale alimentação estaria atrasado há três meses e o pagamento dos salários sempre é feito fora da data prevista. “Temos contas a pagar e precisamos do dinheiro para fazer os pagamentos. Acabamos pagando muitas delas com juros porque nosso salário sempre vem atrasado. Sem contar o vale alimentação que há três meses que não vemos a cor”, disse.
Em nota enviada pela Superintendência de Comunicação, a Prefeitura informou que está em dia com a Prime. “O secretário Municipal de Gestão de Pessoas e Contratos, Fábio Ribeiro, informou que a empresa será notificada pela Prefeitura de Campos”, dizia a nota.
Em maio, os motoristas também reclamaram da mesma situação. Segundo eles, o pagamento dos salário deveria ter sido feito no dia 7 de maio, mas até o dia 22 não havia sido feito. Em fevereiro, os motoristas chegaram a reclamar dos salários atrasados desde dezembro de 2014. Já em agosto de 2014, a categoria chegou a ameaçar cruzar os braços pelo mesmo problema. Em julho de 2014, os motoristas também reclamaram da mesma situação.
Também em fevereiro deste ano, o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) chegou a multar, em R$ 6.779,75 o secretário de Administração e Gestão de Pessoas, Fábio Ribeiro. De acordo com a assessoria do TCE-RJ, ele foi multado por não ter atendido à determinação do Tribunal, para que comprovasse as vantagens obtidas pelo município no contrato celebrado, em 2009, no valor R$ 13.899.600,00 pela Prefeitura de Campos e a empresa GAP Comércios Produtos Automotivos Ltda, para a locação de ambulâncias.
Fonte: Folha da Manhã