(Foto: Ralph Braz) |
As autoridades do Inea e da Prefeitura de São João da Barra continuam inertes. O Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH) que chegou a ser contactado para fazer estudos sobre os riscos, causas e medidas possíveis de contenção, já disse para os moradores que estabeleceram contato com o órgão que nenhum estudo está sendo feito sobre a erosão do mar no Açu.
A Prumo que controla o Porto do Açu insiste em dizer que não tem nada a ver com o problema. Os órgãos públicos parecem lavar as mãos. Nunca é demais relembrar que os Estudos e Relatórios de Impacto Ambiental (EIA/Rima) do porto já previam o problema. (Veja nas imagens do mesmo abaixo). Em julho de 2014, esse blog já tratava do assunto aqui.
O lamentável é que medidas de contenção são viáveis e só se tornaram necessárias por conta do empreendimento. Continuar a retardando o início dessas medidas poderá sair além de mais caro, uma forma da comunidade criar ainda mais resistências ao empreendimento que tanta promessas trouxe para a comunidade, especialmente a do Açu, que está vizinha do porto.
O blog continua acompanhando a apreensão da comunidade, assim, como espera que as autoridades se movimentem e produzam soluções e não apenas entrevistas a cada alagamento, já conhecido a nível nacional.
Fonte: Blog do Roberto Moraes
Fonte: Blog do Roberto Moraes