(Foto: Silvana Rust | Terceira Via) |
"Isso aqui está uma pouca vergonha, já há dias e mais dias que está assim. Não tem mais guarda para a gente poder atravessar, é um desrespeito com a gente", disse o aposentado José Dias Tarcitano, de 69 anos, que passa todos os dias pelo local.
Nos dois locais da avenida, o movimento é intenso, diariamente, em razão da proximidade com o centro comercial popular da cidade. Apesar de ter uma faixa de pedestres, a maioria dos motoristas não para que as pessoas atravessem.
"A gente tem que agitar os braços e praticamente implorar para que alguém pare e a gente possa atravessar. Mas é difícil, viu?", desabafou a auxiliar de serviços gerais Mariluce Ferreira Silva.
A bancária Aldenora dos Anjos Simões disse que quase foi atropelada há alguns dias, ao sinalizar para um casal de idosos pudesse atravessar por ali. "Os motoristas estavam em velocidade alta e ainda fizeram cara feia. Tudo bem que poderia ter um Guarda Municipal aqui auxiliando, mas falta educação no trânsito para esses motoristas", explicou a bancária.
O Código Nacional de Trânsito obriga os condutores a pararem para que os pedestres atravessem em cima da faixa, mesmo não havendo guarda nem semáforo no local. Em muitos casos, os condutores respeitam essa lei, mas nem todos obedecem e acabam avançando, mesmo que os pedestres ainda estejam atravessando ou, em outros casos, nem os deixam atravessar.
Em nota, o comandante da GCM, Wellington Levino, informou que vai apurar a reclamação. De acordo com ele, dois guardas são destacados, diariamente, para o local a fim de auxiliar na travessia dos pedestres.
Fonte Terceira Via