(Foto: Ralph Braz) |
Os dados da Secretaria estadual de Saúde apontam as 11 cidades (Rio de Janeiro, Angra dos Reis, Itaguaí, Japeri, Magé, São João de Meriti, Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Macaé e São João da Barra) como “em situação de alto risco”. Os números fazem parte do mais recente Levantamento do Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa ), feito em 80 cidades do estado, entre os dias 13 e 19 de outubro. Esse índice mostra a infestação nos imóveis.
Temperaturas elevadas aliadas a períodos de chuvas. A combinação dos dois fatores traz de volta o fantasma de um problema que costuma assustar os cariocas e causar sofrimento aos moradores da capital, em especial no verão: a dengue. E, desta vez, a situação pode ser ainda mais grave, diante da estação que se aproxima: o Rio, junto com outros dez municípios fluminenses, admite o governo do estado, já apresenta índice de infestação pelo Aedes aegypti acima de 4% (40 imóveis com foco do mosquito para cada mil domicílios), considerado de alto risco na avaliação do Ministério da Saúde. De acordo com especialistas, é o momento de acender a luz amarela para que o verão que se aproxima não seja cenário de uma nova epidemia de dengue.
A doença também se mostra preocupante país afora, tendo causado um total de 573 mortes este ano — um crescimento de 96% em comparação a 2012 (292), de acordo com levantamento divulgado ontem pelo Ministério da Saúde. Do total de 1.477.000 casos da doença em todo o país, 936.500 aconteceram no Sudeste, o que representa 63%.
Fonte: O Globo