O município de São João da Barra aparece entre os destaques no levantamento divulgado pelo IBGE nesta sexta-feira (19), com dados relativos ao Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios brasileiros em 2023. O PIB per capita é um indicador econômico que representa o Produto Interno Bruto dividido pelo número de habitantes da cidade. Ele não equivale à distribuição de renda daquele lugar; mas sim à média da produção econômica por habitante.
Entre os 10 maiores PIBs municipais do Brasil, três são do Estado do Rio de Janeiro. Saquarema, dono do 1º lugar, Maricá em 3º e São João da Barra, na 9ª colocação. Nos três municípios, a economia se destaca pela extração de petróleo.
PIB per capita:
Saquarema: R$ 722.441,52;
Maricá (RJ): R$ 679.714,48;
São João da Barra: R$ 382.417,42
O ranking de PIBs per capita municipais é liderado por cidades ligadas ao petróleo, com sete integrando o top 10. “É curioso observar que para 2023 a gente tem esses municípios do petróleo nas primeiras posições, mesmo em um contexto desfavorável para petróleo. Então esses municípios realmente concentram bastante dessa atividade”, aponta o pesquisador Luiz Antonio do Nascimento de Sá. Campos aparece no 370º lugar, com PIB per capita de R$88.831,26.
Mais de R$ 57 milhões foram repassados a São João da Barra através de benefícios sociais
Em São João da Barra (RJ), mais da metade da população depende de benefícios sociais, como o novo Bolsa Família e o BPC, impactando o comércio local. A cidade, que tem baixa complexidade econômica e alta informalidade, recebeu mais de R$ 57 milhões em auxílios em 2025. Especialistas alertam que, apesar de necessários, esses benefícios podem desincentivar o trabalho formal na região.
Especialistas sugerem que a solução para quebrar esse ciclo em São João da Barra passa pela qualificação profissional voltada para o setor portuário e o fomento ao empreendedorismo, reduzindo a vulnerabilidade da população em relação aos auxílios federais.
Em São João da Barra (RJ), mais da metade da população depende de benefícios sociais, como o novo Bolsa Família e o BPC, impactando o comércio local. A cidade, que tem baixa complexidade econômica e alta informalidade, recebeu mais de R$ 57 milhões em auxílios em 2025. Especialistas alertam que, apesar de necessários, esses benefícios podem desincentivar o trabalho formal na região.



