quarta-feira, 22 de abril de 2020

Parceria para escoamento da produção rural em São João da Barra


A Secretaria de Agricultura de São João da Barra e Porto do Açu se uniram em uma ação que beneficiou instituições de caridade e produtores rurais, que fornecem para a merenda escolar, no escoamento dessa produção no momento em que as escolas estão fechadas. Foram adquiridos, de produtores de Alto do Cardeiro e Vila da Terra, 610 quilos de alimentos e repassados às instituições pelas empresas Porto do Açu Operações; Gás Natural Açu; Açu Petróleo; BP Prumo e Ferroport.

"Essa iniciativa fortalece a agricultura familiar quando passamos por um momento crítico de pandemia e ajuda a escoar a produção desses agricultores que foram impactados com o fechamento temporário das escolas”, esclareceu o secretário de Agricultura, Carlos Wagner Barros de Souza.

Além de identificar os produtores e a capacidade de produção de cada fornecedor, a Secretaria também viabilizou toda a logística para retirada no campo e distribuição dos alimentos. 

A Ação faz parte do pacote de ações para combate aos impactos do coronavírus promovido pelo Comitê de Responsabilidade Social e Ações Humanitárias do Porto do Açu e se estendeu à doação de alimentos aos mais necessitados.

Seis instituições de caridade e abrigos de São João da Barra e Campos dos Goytacazes receberam produtos. Entre eles estão o Retiro São João Batista e o Abrigo Raio de Luz, no município.

Os agricultores do Alto do Cardeiro forneceram 414 kg de legumes, entre abóbora, quiabo, maxixe e batata doce. Os trabalhadores rurais da Vila da Terra produziram e venderam 196 kg de insumos, incluindo couve, limão e cheiro verde.

O gerente de Relacionamento com a Comunidade da Porto do Açu e integrante do Comitê, Wanderson Sousa, ressaltou a importância da iniciativa. “Além de assegurar que as pessoas que vivem nessas instituições mantenham alimentação com variedade de legumes, verduras e hortaliças, respeitando o isolamento social, as doações também beneficiam os pequenos produtores da região que, com o fechamento das feiras e suspensão das atividades escolares, ficaram sem ter como escoar a produção e garantir o sustento familiar”, salientou.