(Foto: Ralph Braz) |
Uma cena causou estranheza e revoltou alguns clientes da agência do Banco do Brasil de São João da Barra, na manhã desta segunda-feira, 1º. Uma senhora precisou ser levada de uma ambulância para dentro do banco em uma maca. Além dela, um senhor também precisou entrar e tinha dificuldade para andar.
A situação é que o sistema do INSS pede aleatoriamente que os beneficiários revalidem sua senha, para provar que estão vivos. A fim de evitar casos como esses, o gerente da agência, Alexandre Coutinho, aconselha que os familiares providenciem uma procuração para poder garantir o direito de agir pelo familiar que está impossibilitado.
Alexandre explica ainda que o banco é um instrumento pagador e quem determina a revalidação é o INSS. “Não há uma lei que prevê que o funcionário saia do banco para atender ao cliente. Por conta da necessidade, o cliente acaba vindo até o banco porque os familiares não fizeram a procuração”.
A procuração é o instrumento pelo qual uma pessoa nomeia outra de sua confiança como seu representante, para agir em seu nome em determinada situação em que não possa estar presente. Além da procuração, também existe a curatela, que é o encargo atribuído pelo juiz a um adulto capaz, para que proteja, zele, guarde, oriente, se responsabilize e administre os bens de pessoas judicialmente declaradas incapazes.
Munido de um desses documentos um familiar, ou pessoa de confiança, pode realizar processos burocráticos como a revalidação de senha, recebimentos, saques, entre muitas outras coisas.
Fonte: SJB online