O prefeito eleito Hingo Hammes disse que, com os dados apresentados até agora por Rubens Bomtempo à equipe de transição, não há elementos suficientes para uma análise abrangente e, assim, ainda não tem como saber o déficit real das contas públicas oficialmente. Mas a nova gestão pode esperar mais de R$ 1,4 bilhão de rombo.
Buraco é maior
Vejamos os números: em maio de 2021, o vereador Marcelo Lessa (que foi o único até hoje a citar, incluindo os centavos) divulgou que recebeu da prefeitura, oficialmente, documento que apontava dívidas acumuladas de R$ 1.101.453.510,78. No entanto, como a atual gestão não reduziu esse buraco financeiro, o déficit era estimado, no início deste ano, em R$ 1,4 bilhão, agravado com a crise do ICMS que recebemos a mais durante dois anos e que agora deve ser quitado. A projeção piora muito considerando mais contas que foram feitas, como os financiamentos de R$ 100 milhões para asfalto e R$ 241 milhões para ônibus novos. Noves fora, quem entende do riscado considera que o rombo suba para R$ 2 bilhões até 2028.
Os desafios a serem enfrentados pela
administração eleita
O próximo governo municipal de Petrópolis, que inicia suas atividades em
1º de janeiro, enfrenta uma série de desafios para reestruturar e revitalizar
o esporte na cidade, especialmente após um período em que programas
fundamentais foram deixados de lado. O planejamento cuidadoso e a
formação de uma equipe competente serão essenciais para recuperar o
espaço perdido pela administração que se encerra.
Entretanto, o novo governo terá que lidar com um orçamento limitado em
2025, o que impõe um desafio adicional à sua capacidade de
implementação de programas efetivos. Criatividade e inovação serão
cruciais para atender aos objetivos propostos e reestabelecer o esporte
como uma prioridade na administração pública de Petrópolis.
fonte: Les Lartisans