segunda-feira, 25 de março de 2019

Mulher morre após 3 semanas em coma por agressão de namorado no Carnaval no Rio


A cabeleireira Cristiane Werneck, 36 anos, agredida no domingo de carnaval (3), morreu na madrugada desta segunda-feira (25) no Hospital de Irajá. O suspeito, o ex-companheiro Giovani Jefferson de Souza, está preso desde o dia 8, então por tentativa de feminicídio.

Segundo David Ribeiro, cunhado de Cristiane, Giovani tentava uma reconciliação e, no dia 3, convidou a cabelereira para a casa dele, no Estácio. “Não sei o que aconteceu lá. Pode ter sido discussão. Depois disso ela nunca mais acordou”, disse.

Giovani é porteiro e pratica luta livre. “Ele ligou pra mim dizendo que foi em legítima defesa. Eu perguntei o que aconteceu. Ele disse: ‘Ela veio pra cima de mim, e eu apenas tirei com a mão direita’. “Em legítima defesa você quebrou ela todinha?”, lembra David.

Segundo o cunhado, na agressão a cabeleireira perdeu os rins e teve luxação no braço e corte nas pernas, além de hematomas no rosto. “Nunca vi ninguém em legítima defesa acabar com a outra pessoa”, destaca.

David ainda acusa Giovani e a família dele de negligência. "Os familiares dele se omitiram. Prestaram socorro num primeiro momento e ligaram para a filha da Cristiane, que estava em Copacabana", diz o cunhado.

"Essa menina veio de Copacabana pra socorrer a mãe ali atrás do Sambódromo", lembra. Essa distância toda faz muita diferença pra uma pessoa que está entre a vida e a morte", destaca.





Fonte: G1