A morte de Juliana Marins, publicitária brasileira de 26 anos, durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, chocou o país e gerou uma onda de indignação nas redes sociais. O corpo da jovem foi localizado quatro dias após o acidente, em meio a condições meteorológicas e de terreno adversas, segundo informou a Agência de Busca e Salvamento da Indonésia.
De acordo com o Itamaraty, a embaixada brasileira em Jacarta mobilizou autoridades locais “no mais alto nível” desde a noite de sexta-feira (20), quando foi informada da queda de Juliana. No entanto, internautas não pouparam críticas à atuação do governo indonésio, alegando lentidão e despreparo nas buscas.
“Juliana Marins não morreu por acidente, ela morreu por negligência”, escreveu uma usuária no X (antigo Twitter). Outro internauta afirmou: “Ela estava viva, consciente, a menos de 100 metros no primeiro dia, e não fizeram nada. Nem helicóptero, nem garrafa de água por drone”.
A repercussão do caso levou figuras públicas a se manifestarem. O governador Cláudio Castro lamentou profundamente a morte da jovem:
“Com apenas 26 anos, deixará um vazio imenso em quem a conhecia e admirava”.
Juliana Marins, de 26 anos, desapareceu após cair em uma cratera durante uma trilha no Monte Rinjani, um dos vulcões ativos mais conhecidos da Indonésia. As condições climáticas e de visibilidade dificultaram o trabalho das equipes de resgate, que só conseguiram localizar o corpo da brasileira quatro dias depois do acidente.
A prefeitura de Niterói, cidade natal da vítima, também divulgou nota de pesar. “Juliana era uma jovem cheia de sonhos, com grande amor pela natureza, por Niterói e pela descoberta do mundo”, diz o texto, que também presta solidariedade à família e amigos.
O caso reacendeu discussões sobre os riscos enfrentados por turistas em trilhas internacionais e a estrutura de resposta a emergências em locais de difícil acesso. Especialistas destacam que, mesmo em destinos turísticos populares, a rapidez no resgate nem sempre é garantida — o que pode ser fatal.
A comoção em torno da morte de Juliana Marins deve continuar alimentando o debate sobre segurança em trilhas estrangeiras e a responsabilidade de autoridades locais e estrangeiras em situações de socorro a turistas.