(Foto: Ralph Braz | Pense Diferente) |
De acordo com a defesa, ele só vai falar após ter acesso a uma delação que já estaria homologada pelo Tribunal de Justiça (TJ) e que seria de um assessor dele, que prestou depoimento nesta quarta na DP. A ação que levou Gersinho à prisão corre em sigilo no Terceiro Grupo de Câmara Criminais do TJ. A delação do assessor foi homologada 15 dias antes da prisão do vereador. A defesa de Gersinho ainda não apresentou nenhum recurso à Justiça.
A prisão em flagrante foi efetuada logo após o vereador ter recebido de um assessor R$ 3,5 mil, que seriam fruto da prática de rachadinha – o confisco de parte dos salários dos servidores – o que configura crime de peculato. Gerson Crispim já vinha sendo investigado pelo MPRJ por supostos repasses de valores mensais da remuneração de servidores nomeados por ele para trabalhar em seu gabinete, sendo a prisão decorrente de ação controlada judicialmente comunicada.
Segundo informações da polícia, foram apreendidos além da quantia em dinheiro, um aparelho telefônico celular.
A ação foi realizada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atribuição Originária em Matéria Criminal (GAOCRIM/MPRJ), do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ).
O caso foi registrado na 145ª Delegacia de Polícia de São João da Barra.
A Câmara Municipal de São João da Barra, por meio de nota, esclareceu que nada tem a acrescentar ao que já foi divulgado pela imprensa acerca do ocorrido na manhã de hoje com um dos vereadores desta Casa de Leis. O Legislativo esclarece, ainda, que vai aguardar o desenrolar das investigações, que estão a cargo do Ministério Público.
Fonte: Parahybano
Fonte: Parahybano