segunda-feira, 7 de novembro de 2011

PRÉDIO DO LICEU DE HUMANIDADES DE CAMPOS PEDE SOCORRO


 Falta de manutenção deixa importante prédio da história de Campos em risco

A última restauração no espaço, que é da época do império, foi há 10 anos. Milhares de alunos estudam hoje em meio a cupins e de infiltrações.O Liceu de Humanidades de Campos, um prédio importante na história da cidade, sofre por causa da falta de manutenção. A última restauração no espaço, que é da época do império, foi há 10 anos. Milhares de alunos estudam hoje em meio a uma estrutura cheia de cupins e de infiltrações.

Basta um pequeno passeio pelo casarão e não demora muito para se encontrar alguns problemas. No salão de entrada, a madeira que reveste parte das paredes está tomada por cupins. Em alguns pontos já é possível ver os tijolos. Por causa da infiltração, o teto começou a ceder.

No segundo andar, os problemas se repetem. Na sala de jantar, o teto também apresenta pontos de infiltração. Situação semelhante a do salão nobre, uma das áreas consideradas mais belas do casarão. No local estão peças originais da época do império. Por causa dos problemas no telhado, o lustre caiu e o cômodo foi interditado, já que o piso, todo em madeira, não está seguro. As paredes da sala, ornamentadas, também estão infestadas de cupim.

O casarão foi erguido entre os anos de 1861 e 1864 e foi residência de José Martins Pinheiro, o Barão da Lagoa Dourada, figura importante na história de Campos. Atualmente, o espaço abriga o Liceu de Humanidades de Campos. Cerca de 3.00 alunos estudam no prédio. O espaço usado como sala de aula, é uma antiga senzala. E a situação também é precária. Há infiltração e o forro está caindo.


Tombado desde 1988 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e Cultural (Inepac), o casarão já passou por diversas reformas. A única restauração foi feita em 2001, mas por causa da falta de manutenção, todo o trabalho pode se perder. A diretora adjunta, Luzia Braga, afirma que, apesar dos problemas, não há riscos para os alunos que estudam no local.

Segundo a secretaria de Educação do estado do Rio, após vistoria da Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop) no prédio, estão sendo feitas algumas intervenções emergenciais. Além disso, em 2012 haverá uma reforma geral da unidade escolar.


fonte:in360