O juízo da 3ª Vara Criminal de Campos emitiu mandado de prisão favorável à prisão preventiva do vereador reeleito Bruno Pezão (PP). A assessoria jurídica do parlamentar, através da advogada Roberta Araújo, confirma a notícia, alegando ser uma decisão "teratológica"."Estamos trabalhando para reformar essa decisão com pedido liminar no Tribunal de Justiça (TJRJ).
A delegada titular da 134ª DP, do Centro, de Campos, Carla Tavares também confirmou o mandado de prisão preventiva do parlamentar. A decisão partiu dos autos do processo da flagrante durante a Operação Pleito Mortal."Pezão não foi localizado em seus endereços e já é considerado foragido", informa a delegada.
No dia 18 de setembro uma operação deflagrada pela Polícia Civil contra um político campista chamou atenção pelos crimes investigados e pela quantia em dinheiro apreendida. O vereador Bruno Pezão (PP), candidato à reeleição e posteriormente reeleito, foi preso em flagrante por suspeita de lavagem de dinheiro durante uma operação que investiga o assassinato de um cabo eleitoral ocorrido na Baixada Campista. A operação “Pleito Mortal” cumpriu mandados de busca e apreensão em Campos e no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu. Foram apreendidos mais de R$ 1 milhão na casa do vereador, que foi solto no dia 20 de setembro.
A operação foi deflagrada pela Polícia Civil, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado do Ministério Público (Gaeco/MPRJ). A Polícia Civil informou à época que as investigações apuram um homicídio ocorrido no dia 19 de julho, na localidade de Campo Novo, onde o cabo eleitoral Aparecido Oliveira de Moraes foi morto dentro de seu carro com oito disparos de arma de fogo. De acordo com a polícia, ele teria o domínio nos colégios eleitorais de Valeta e Venda Nova, ambos em Campo Novo, e antes de morrer teria selado um acordo para apoiar outro candidato, concorrente de Bruno Pezão.