 |
| Arquivo / Foto: Ralph Braz | Pense Diferente |
Com a proximidade do verão e o aumento da temperatura, as praias da região Norte Fluminense começam a receber mais turistas e, consequentemente, aumenta a quantidade de banhistas. Com exceção das praias de Guaxindiba e Tropical, em São Francisco do Itabapoana (SFI), e em um trecho, localizado em frente ao Clube Náutico em Farol de São Tomé, em Campos, as praias da região se apresentam próprias para banho, segundo o boletim de balneabilidade do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) até a última data de publicação dos dados, em 11 de novembro. Até então, a situação não foi atualizada pelo Instituto com novas coletas.
O órgão ambiental realiza a avaliação da qualidade da água das praias com base na resolução CONAMA 274/2000, onde são verificados os níveis de bactérias de origem fecal (enterococcos) nessas amostras coletadas de água. Para se tornar própria para o banho, uma praia precisa ter no máximo 100 NMP de enterococcus a cada 100 ml, em cinco coletas seguidas, como explicado no boletim divulgado.
Foram analisadas pelo Instituto, no litoral de Campos, na praia de Farol, pontos como em frente a antiga torre de rádio, em frente ao Clube Náutico, na direção da Colônia de Pescadores, em frente ao camping e em frente ao Balneário Lagamar. Todos apresentaram águas aptas para banho, exceto em frente ao Clube na última coleta, publicada em 11 de novembro.
O jornal entrou em contato com a Prefeitura de Campos para saber sobre maneiras de conscientizar os banhistas no município e o que está sendo feito para manter a limpeza das praias e águas, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.
Já as praias analisadas em São Francisco de Itabapoana foram Guaxindiba, Manguinhos, Sossego, Tropical, Itaperuna, Sonho e Gargaú. Todas apresentam condições positivas para banho, exceto as praias de Guaxindiba e Tropical, que estão impróprias. Amostras da água foram colhidas pelo Instituto foram nos trechos tanto em frente ao Bar Tubarão, em Guaxindiba.
“As análises de qualidade da água levam em consideração a concentração de enterococos no corpo hídrico. A ocorrência de chuvas está dentre os fatores que inuenciam esses resultados. Portanto, o instituto não recomenda o banho de mar nas primeiras 24 horas após as chuvas”, disse o Inea através de nota.
O jornal entrou em contato com a Prefeitura de São Francisco de Itabapoana para saber sobre maneiras de conscientizar os banhistas no município e o que está sendo feito para manter a limpeza das praias e águas, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.
São João da Barra também passou pela balneabilidade do Inea. Foram analisadas as praias de Grussaí, Chapéu do Sol e Atafona. Todos os trechos estão aptos para o banho segundo o último boletim divulgado. Em Grussaí, foram coletadas amostras com resultados positivos em frente à rua da ponte da Lagoa de Grussaí, em frente à Lagoa de Grussaí e em frente à rua do Sesc. Em Chapéu do Sol, as coletas foram feitas em frente ao Sítio Chapéu do Sol da Vovó.
Como aconteceu também no ano passado, o Pontal de Atafona e a Lagoa de Grussaí, no gráco do Inea, estão com marcações cinzas. Na época, foi explicado pelo Instituto que a situação aconteceu por conta da longa distância entre São João da Barra e o laboratório do órgão, localizado na Barra da Tijuca, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro e que estava sendo reestabelecida, viabilizando a logística das análises das praias da região “a m de retornar com os pontos das praias de Pontal do Atafona e Lagoa de Grussaí o mais rápido possível”, como dito através de nota.
