(Foto: reprodução) |
O idoso contou que sua esposa deu entrada no Pronto Atendimento da unidade, na madrugada do último dia 22 de fevereiro, por volta de 1h, sentindo fortes dores na barriga e apresentando vômitos intensos. Carlos ainda relata que ela não foi examinada satisfatoriamente, recebeu medicamentos sem efeito nenhum e foi submetida a exames sem resultados. “Pelo exame de ultrassonografia, uma médica constatou que minha esposa estaria com lama na vesícula. Ela foi transferida para o apartamento no sábado (23), após muita reclamação, mediante a desculpa de falta de vaga. A tomografia só foi realizada no domingo, entre 15h e 16h, mas, alegaram que não tinha médico para dar o resultado do exame”, disse.
O aposentado ressaltou que nessa espera a esposa continuava sentindo dores e vomitando da mesma forma como deu entrada no dia 22. “Foi então que uma sobrinha que é médica pediu ajuda a um profissional de fora que viu a necessidade de ser feita uma cirurgia com urgência, uma vez que Eliane estaria com uma obstrução. A cirurgia foi realizada ainda no domingo. O caso dela não aguentaria outro dia e eu poderia perder a minha esposa. Este alerta é para que o hospital tenha mais responsabilidade com os pacientes”, concluiu.
Em nota, a assessoria do Hospital Unimed informou que "é importante esclarecer que todos os setores tem responsáveis pela Coordenação, com linha de comunicação direta com a Direção e Administração Hospitalar a quem recorrem sempre que necessário.
A Unimed Campos se solidariza com a família e entende toda a angústia, mas esclarece que com relação ao atendimento realizado no dia 22 de fevereiro, a paciente foi acolhida, medicada, passou por exames e recebeu toda assistência médico-hospitalar. A paciente passou por cirurgia e se recuperou prontamente na unidade hospitalar, com todo acompanhamento e assistência necessários", finalizou.
Outro – Nessa quarta-feira, Vânia Muliade, mãe de uma paciente de 35 anos, que se enconta internada na unidade desde terça-feira (5), com suspeita de embolia pulmonar, disse que a unidade estaria sem médico e sem nenhum responsável para realizar exames de ecocardiograma e cintilografia – que permite avaliar o fluxo de sangue nas artérias do coração. De acordo com o relato, a paciente deu entrada no hospital, na última quinta-feira (28), com muitas dores abdominais e a primeira suspeita era de infecção urinária. Após uma transvaginal foi constatado que a mulher havia tido um aborto espontâneo após o embrião ser gerado nas trompas. No sábado, ela passou por uma cirurgia para a retirada das trompas e foi liberada no domingo.
Em resposta ao caso da filha de Vânia, a Unimed informou que “a paciente está recebendo ampla assistência e já passou por exames laboratoriais e de imagem que afastam, até o momento, um diagnóstico de embolia pulmonar. O quadro da paciente é estável e ela vem recebendo todo acompanhamento médico-hospitalar”.
Fonte: Folha 1
Fonte: Folha 1