Foto: Kleber Tomaz/G1 |
Justiça manteve internação provisória de 45 dias na Fundação Casa. Durante a investigação foram analisados os celulares dele e dos dois assassinos e, de acordo com a polícia, os três aparelhos têm conversas claras sobre o planejamento das mortes.
Policiais civis apreenderam, na manhã desta terça-feira (19), o adolescente suspeito de ajudar a planejar o massacre que terminou com dez mortos na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo. O jovem de 17 anos foi apreendido em casa e levado ao Instituto Médico Legal (IML) da cidade, onde foi submetido a exame de corpo de delito. De lá, seguiu para o fórum.
O adolescente foi acompanhado dos pais e do advogado Marcelo Feller. Segundo o Tribunal de Justiça (TJ), na audiência foi mantida sua internação provisória, por 45 dias, na Fundação Casa. A unidade em que ele ficará internado não foi divulgada. Ele deixou o fórum em um carro da Polícia Civil por volta das 12h50.
A Fundação Casa esclarece que a vaga de internação provisória para o adolescente envolvido no caso de Suzano, solicitada pela juíza da cidade, foi liberada imediatamente pela Instituição por volta das 11h40 da manhã desta terça-feira (19).
Se terminado o prazo e não houver sentença judicial de internação definitiva, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) determina a sua liberação. Em caso de sentença de internação definitiva, o prazo máximo é de 3 anos.
Novas evidências
Na quinta-feira (14), o menor chegou a se apresentar à Justiça, mas negou a participação e foi liberado. Durante a investigação, porém, foram analisados os celulares dele e dos dois assassinos e, de acordo com a polícia, os três aparelhos têm conversas claras sobre o planejamento das mortes.