(Foto: Divulgação | Prumo) |
A edição 2682 da revista Veja, de 3 de abril de 2019, dedica quatro páginas a uma matéria especial da repórter Fernanda Thedim sobre o Porto do Açu, em São João da Barra. Com o título “Não era só Powerpoint”, a reportagem fala sobre o empreendimento desde a apresentação pelo idealizador, o empresário Eike Batista, passando pela derrocada do Grupo X e o atual perfil do terminal, sob administração da Prumo, com foco no setor de óleo e gás:
“Graças à localização privilegiada, a 123 quilômetros dos poços na bacia de Campos (algo de que a Marinha americana nem desconfiava), o porto está assumindo o protagonismo na logística do setor que pertencia a Macaé e Vitória, distantes 191 e 340 quilômetros das plataformas em alto mar. No ano passado, 10% de todo o petróleo exportado pelo Brasil passou pelo Porto do Açu. Contratos recém-assinados com a Petrobras e a Equinor farão esse número dobrar em 2019, chegando a 200000 barris por dia”, aponta a matéria.
Na reportagem, Eike defende que o Porto do Açu “foi todo desenhado para proporcionar eficiência na veia. Não é um puxadinho como vemos em muitos portos do Brasil”. Já o CEO da Prumo, José Magela, fala sobre os desafios de melhorar o acesso do porto ao restante do país. “Viabilizar o escoamento do petróleo e do gás é essencial para o desenvolvimento econômico de todo o país. E aí o Cristo vai voar novamente”, diz Magela, em referência à capa da The Economist, de 2009, na qual uma das maiores publicações econômicas do mundo sinalizava para um rumo promissor da economia nacional. Em 2013, o Cristo voltou para capa, mas desta vez caindo, depois de fazer um voo torto pelos céus, com um questionamento: “O Brasil estragou tudo?”.
Fonte: Blog Arnaldo Neto | Veja