"Desde o ano passado temos nos reunido com o Procurador do Ministério Público Federal-Dr. Bruno de Almeida Ferraz tentando de forma integrada buscar a melhor solução para o fenômeno de erosão costeira que ocorre no litoral de Atafona desde a década de 60.
No mês passado foi agendada essa reunião de hoje, onde ficaria à cargo da Prefeitura relacionar os diversos órgãos/segmentos para comporem um Grupo de Trabalho Interdisciplinar, se tratando este de um assunto de grande complexidade.
Além de Dr.Bruno- MPF , da Dra Ana Carolina-Defensoria Publica Estadual e de nós representando a Prefeitura (Meio Ambiente/Defesa Civil/Procuradoria/Obras/Assistencia Social), convidamos a participar a Marinha/Capitania dos Portos, Superintendência do Patrimônio das União-SPU, Ibama, Ministério Público Estadual-MPE, Defesa Civil do Estado, INEA, SOS Atafona-Sociedade Civil Estadual, Prumo Logistica-Iniciativa Privada e Câmara de Vereadores de SJB.
Existe um pré projeto do INPH que consta da construção de 9 espigões de PEDRAS, com 250 metros de comprimento a uma distância de 400 metros um do outro, com uma previsão de orçamento superior a 180 milhões de reais.
Outra reunião realizada no passado com outro especialista, foi defendida outra tecnologia que substitui as pedras por Geo Bags, BOLSÕES de POLIETILENO preenchidos com areia e Agua, que não termos ainda um pré projeto que possa ser avaliado pelos órgãos ambientais, e que segundo os especialistas, poderia reduzir até pela metade o custo do projeto do INPH.
Hoje através do MPF tivemos acesso a um trabalho elaborado pelo Dr Eduardo Bulhões da Universidade Federal Fluminense, especialista, PhD em Geologia Marinha e Impactos Ambientais em Zonas Costeiras que aposta numa solução com muito menos impacto ambiental à um custo bem inferior. Seria fazer o engordamento da faixa de praia através do bombeamento de areia do Rio Paraiba do Sul.
A princípio, idéia pareceu viável a todos os presentes, porém, ficou agendada um Audiência Publica na Câmara de Vereadores de SJB na próxima semana, dia 04 de abril as 18h para apresentação dessa nova proposta de trabalho.
Caso seja aceita, iremos contratar um Estudo de Viabilidade Tecnica e Ambiental para prosseguir em nossa luta e minimizar o sofrimento das nossas comunidades das praias de Atafona e Açú.
Nosso trabalho vem sendo feito, mas deve ser levado em consideração a complexidade do assunto, já que este tem que estar em consonância com as exigências dos diversos órgãos ambientais e da Justiça do Estado e da União, além de termos a certeza de resolutividade e de dispormos do recursos necessários para a sua execução." - finalizou Carla Machado
