quinta-feira, 17 de maio de 2012

ESPAÇO FOTOGRÁFICO HENRI CARTIER-BRESSON




Este espaço foi criado para os fotógrafos profissionais e amadores, onde poderão expor e divulgar sua obra para um público seleto e exigente da era das redes sociais. O nome do espaço fotográfico é uma homenagem ao ícone da fotografia mundial, o francês Henri Cartier-Bresson. Para participar deste espaço envie até doze fotos para o e-mail rbrazmkt@gmail.com 
Especifique o seu nome, o equipamento utilizado, um breve relato sobre a foto e a respeito de você.



Henry Cartier-Bresson foi um dos fundadores do fotojornalismo moderno. Era chamado de "o olhar do século". Suas fotografias foram reproduzidas no mundo inteiro. Considerado não só como o percussor da fotografia moderna, mas também sendo referência para várias gerações.

Nasceu em 1908, na França, filho de pais de  classe média (família de industriais têxteis). Na juventude teve aulas de desenho com importantes pintores da época. Ele queria ser pintor. A pintura foi sua segunda paixão. Bresson comparou a fotografia com o desenho. Para ele desenhar era meditar. E a fotografia era como um tiro. No desenho pode-se apagar e fazer outro. Não se luta contra o tempo. Por isso a meditação.


Na fotografia existe a angústia de estar presente. O "momento decisivo". O lugar certo na hora certa. Mas uma angústia que ele definiu como calma.

Bresson fez da fotografia suas pinturas. Prefiriu trabalhar com a imagem em preto e branco. Adotou sempre o mesmo equipamento. Uma Leica, máquina alemã que cabia na palma de sua mão. Equipamento silencioso.


Um homem que sempre optou pela discrição. Inclusive na vestimenta. Sempre estava com uma capa escura.
"Fotografava como um gato, sem incomodar". Assim era Bresson. Em todo seu trabalho ele procurava captar a imagem no instante decisivo. Foi o primeiro fotógrafo a expor seu trabalho em um museu. No Louvre, Paris. Em 1946, tornou-se fotógrafo profissional. No ano seguinte foi co-fundador da Agência Magnum Photos, de fotojornalismo em 1947,na França, ao lado de Robert Capa, David Seymour “O Chim” e George Rodger.


"Fotografar é colocar na mesma linha de mira a cabeça, o olho e o coração".

Bresson visitou 23 países. Fotografou Paris, China, Cuba e Índia. Acompanhou a Guerra Civil Espanhola, a ação de libertação de Paris, tomada pelos nazistas, na segunda Guerra Mundial.



A queda de Pequim em 1949. O funeral de Mahatma Gandhi. Foi o primeiro fotógrafo ocidental a ter permissão de fotografar a URSS em 1954. Um ano depois da morte de Joseph Stálin. Em 1966 deixou a Magnum Photos. Viveu em Paris com sua segunda esposa e um filho adotivo. A partir de 1973 passou a fotografar só por prazer.





"A fotografia por si só não me interessa, mas a reportagem sim, a comunicação entre o mundo e o homem com este instrumento maravilhoso do tamanho da mão que nos faz passar desapercebidos. E assim participamos. É uma dança entende? É uma grande alegria fotografar assim".




Henry Cartier-Bresson