A Secretaria de Saúde de Nova Friburgo, Região Serrana do Rio, divulgou nesta quinta-feira (5) dois casos de malária em moradores do município, além de outros dois casos de turistas do Rio de Janeiro que estiveram na cidade. Um dos casos confirmados é do pedreiro Jorge Blaudt, de 46 anos, morador de Theodoro de Oliveira, no distrito de Mury.
Segundo Jorge, os sintomas da doença apareceram no dia 9 de fevereiro e duraram cerca de 15 dias. “Sentia febre a noite, dor de cabeça e calafrios. Fui ao hospital e, inicialmente, os médicos acharam que eu estava com uma virose. Tomei antitérmico, mas não melhorava”, contou, lembrando que foi a um médico particular que suspeitou do quadro de malária.
“O médico pediu um exame do fígado e para eu procurar a infectologia no Posto Sylvio Henrique Braune para tentar descobrir se eu estava, ou não, com a doença”, explicou. Após a coleta do sangue, o material foi enviado para o Laboratório Central Noel Nutels, no Rio de Janeiro, que confirmou a malária.
Jorge informou que pegou o resultado do exame nesta segunda-feira (2) e irá levar o resultado ao médico nesta sexta (6). Segundo informações da Secretaria de Saúde, quando a doença é confirmada, a medicação, que vem do Rio, é enviada e o paciente inicia o tratamento na unidade de saúde mais próxima.
No dia 25 do mês passado, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) afirmou que foram registrados 14 casos da doença em todo o estado e os locais de infecção são os municípios de Miguel Pereira, com três casos, e, na Região Serrana, Nova Friburgo e Petrópolis, com dois registros em cada cidade, e Teresópolis, com uma pessoa infectada. Já nesta quinta-feira (5), a SES revelou que o Rio de Janeiro já possui 17 casos da doença. Os outros nove casos de malária continuam sob investigação, segundo a secretaria.
De acordo com a SES e o Ministério da Saúde, a situação é de alerta apenas para pessoas que circulam em regiões próximas de área de Mata Atlântica, já que o forte calor favorece o desenvolvimento do mosquito.
“Em janeiro eu estive em Lumiar, mas como sou pedreiro, circulo muito em locais próximos da minha casa, aqui em Mury. Não sei onde peguei a doença”, lembrou Jorge.
Fonte; G1