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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

DEZ NOVOS HOTÉIS DEVEM SE INSTALAR EM CAMPOS

(Fotos: Ralph Braz)
A previsão para este ano é que 10 hotéis se instalem em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. A cidade já tem 15 hotéis e 17 pousadas em funcionamento, totalizando 32. Com o aumento previsto para este não, este número chegará a 42, com 2.819 leitos. Atualmente são 2.099 leitos, 1.380 nos hotéis e 719 nas pousadas.

Dos 10 hotéis previstos, pelo menos dois podem ser quatro estrelas. Os dados são da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo. O setor já é o responsável pela geração de cerca de 1.500 postos de trabalho diretos.

A maioria dos empregos é de camareira, recepcionistas, cozinheiras e garçom. Mas a chegada de tantos hotéis também aquece outros setores da economia. Contando com os do Farol de São Tomé, o município conta com aproximadamente 300 restaurantes, enquanto a quantidade de táxis em circulação pelas ruas da cidade, segundo informou o Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT), é de 831.


Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, trata-se de uma cadeia de impactos que também atinge positivamente a indústria do entretenimento, gerando mais empregos e renda. 

O diretor de indústria e comércio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Felipe Knust, diz que esse “boom” do setor hoteleiro no município se deve principalmente a investimentos, como o Super Porto do Açu, em São João da Barra, e o Complexo Logístico e Portuário Farol/Barra do Furado, em Campos.

“É um mercado que só tem crescido nos últimos anos. E os grandes empreendimentos são os maiores responsáveis, assim como os investimentos feitos na cidade”, observou Felipe Knust.





Fonte: G1

quarta-feira, 14 de maio de 2014

OPERÁRIOS DO PORTO DO AÇU APRESENTAM QUEIXA-CRIME CONTRA EMPRESA CONTRATANTE

(Foto: Saulo Garcez/ Campos24horas)
Vinte e cinco operários e representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria e Construção Civil e Imobiliária (Sticoncim) foram parar na 134ª Delegacia Legal de Campos na tarde desta terça-feira (14/05), para registrar Boletim de Ocorrência contra a empresa K.Mendes Construções por descumprimento de compromisso com os trabalhadores firmado junto ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Oriundos do Maranhão e da Bahia, os operários chegaram a São João da Barra no dia 05 de abril com a promessa de trabalho da referida empresa, para atuarem no Porto do Açu, como armadores, mas de acordo com o presidente do Sticoncim, José Carlos Eulálio, eles nem chegaram a iniciar o serviço, ficando a disposição da empresa por 30 dias, a qual agora não quer assumir a responsabilidade sobre eles.

No Termo de Ajustamento assinado pelo supervisor administrativo, Luís Carlos de Mendonça, a K.Mendes Construções fechou acordo onde se responsabilizou a pagar o salário [pelos 30 dias que ficaram alojados em pousadas por conta da empresa], o equivalente a R$ 30.190.09, e o valor das passagens de vinda e da volta para suas cidades de origem, que foi orçado em R$ 23.668,50, totalizando um crédito dos trabalhadores para com a empresa de R$ 53.858,89. O prazo para o pagamento era até dia 12 deste mês, mas a empresa não cumpriu. A K.Mendes é subcontratada pela empresa espanhola FCC, que por sua vez tomou para si a responsabilidade de efetuar o pagamento nesta quarta-feira (14/05), mas também descumpriu o acordo.

“Espero que o Ministério do Trabalho, enquanto órgão defensor, se posicione contra a empresa porque ela diz que não vai pagar e o sindicato não tem como arcar com o custo desses funcionários. O subdelegado do MTE não honrou em acompanhar os trabalhadores”, disparou José Carlos Eulálio.

Ainda de acordo com Eulálio o descumprimento gera multa no valor de um salário mínimo prevista do artigo 477, que é atraso de rescisão contratual. “A empresa alega que não reconhece para pagamento os 25 trabalhadores porque os nomes não constam na lista da contratante, mas também não deu nenhum posicionamento do que vai fazer com eles”, disse acrescentando que ao todo eram 191 trabalhadores, porém 166 receberam seus direitos trabalhistas e já retornaram para seus estados.

Desde que chegaram a São João da Barra, os operários estavam hospedados em pousadas de Grussaí e na sede do município, mas o contrato com esses estabelecimentos, assim como fornecedores de alimentação, também venceram nesta quarta-feira, não tendo os trabalhadores onde dormir e fazer as refeições.

Francisco Carvalho de Jesus, de 36 anos, é natural de São Luís do Maranhão. Ele, que foi contratado para trabalhar como armador, relatou que recebeu um telefonema do supervisor da empresa pedindo que conseguisse 20 operários para fazer o mesmo serviço no Porto do Açu. “Viemos para cá com dinheiro do nosso bolso, mas com a promessa de seremos reembolsados. Chagando aqui, além de fazer o exame admissional, recebemos treinamento, e um funcionário recolheu nossas carteiras de trabalho, mas 12 dias depois as devolveu sem assinar alegando que a empresa estava passando por problemas”, contou Francisco.

O trabalhador explicou ainda que foram orientados a permanecerem nas pousadas aguardando que seriam reembolsados pelo valor da passagem e os dias que ficaram alojados, mas isso não aconteceu. “Estamos todos na mesma situação, com a família esperando lá no Maranhão e na Bahia e sem ter como voltar”, desabafou.

Após saírem da 134ª DL, trabalhadores e representantes do Sticoncim foram para a frente da sede do Ministério Público do Trabalho (MTE), mas até a publicação desta matéria não haviam sido recebidos pelos responsáveis pelo órgão. Com as malas nas mãos os trabalhadores, sem ter para onde ir, exigiam um posicionamento do MTE. A Polícia Militar foi acionada e os acompanhou com a finalidade de garantir a segurança dos operários e dos órgão envolvidos.

A equipe do Site Ururau tentou contato, por telefone, com Clóvis Santarém, mas não obteve êxito. O mesmo procedimento foi adotado com as empresas K.Mendes Construções e FCC, mas também não conseguimos resposta.


Fonte: Ururau

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

OPERÁRIO MORRE AO CAIR DO 16º ANDAR EM CAMPOS

(Foto: Ralph Braz)

Faleceu às 10h30 da manhã, o servente de pedreiro José Carlos Peixoto da Silva, de 53 anos, que caiu de um prédio em construção, na manhã desta quinta-feira (21/11), por volta de 08h30, na Rua Bruno de Azevedo, no Parque Tamandaré, próximo ao final da Avenida Pelinca, em Campos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da construção Civil (Sticoncimo), José Eulálio disse ao Site Ururau que equipes do órgão acompanharam o trabalhador no Hospital Ferreira Machado (HFM). Segundo ele, José Carlos teria caído no fosso do elevador quando saía de uma parte clara da obra para outra com menos visibilidade. Para o presidente do sindicato, o fato comprovaria uma irregularidade.

“Há uma falha no processo, porque se esse fosso que não está funcionando, estivesse tapado, como manda a norma, isso não teria acontecido. Mas vamos aguardar a perícia pra ver o que vai ser feito”, disse José Eulálio, e acrescentou que o operário teria caído do 16º andar e parado no sétimo.

De acordo com a assessoria do HFM, José teve politraumatismo, com afundamento de crânio.



Fonte: Ururau

quinta-feira, 13 de junho de 2013

PORTO DO AÇU: EMPRESA PRETENDE DEMITIR 200 TRABALHADORES




A ameaça de demissões no Superporto do Açu, no litoral de São João da Barra, continua. Ontem, durante uma reunião ocorrida pela manhã na sede do sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, em Campos, com representantes de empreiteiras, não houve acordo. Segundo o presidente do sindicato, José Eulálio, só a Armatec informou que pretende demitir 200 trabalhadores na próxima segunda-feira, o que não foi aceito. “Isso seria descumprimento do acordo que foi firmado entre o sindicato e as empresas”, afirmou Eulálio, lembrando que, pelo que foi acordado desde que se iniciou a crise no megaempreendimento, há alguns meses, não pode haver mais de 40 demissões a cada 15 dias.

O sindicato também quer informações documentadas sobre o real número de demissões nas obras do Superporto. Há pouco mais de duas semanas, a entidade havia confirmado 1.460 trabalhadores dispensados. Na reunião de ontem, nenhum representante da OSX compareceu à entidade. “Na reunião de hoje (ontem), a Armatec informou que pretende demitir os 200, mas a ETE se comprometeu em manter os trabalhadores”, afirmou o dirigente sindical, mostrando-se preocupado com o futuro da categoria que atua nas obras.



Hoje está marcada nova reunião, às 11h, também a portas fechadas, para tentar resolver o impasse sobre possíveis demissões. A crise no Superporto do Açu vem de alguns meses, mas ganhou dimensão maior depois que a coluna Holofote, da revista Veja, publicou informação apontando que as fundações e estruturas do megaempreendimento, que está sendo construído pela LLX, e do Estaleiro, pela OSX, estariam apresentando problemas, correndo o risco de afundar. Na ocasião, o Ministério Público Estadual de Campos requisitou ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) a realização de vistoria nas obras.

Além das 1.460 demissões confirmadas pelo sindicato, dados apresentados no dia 27 de maio durante audiência no Ministério Público do Trabalho em relatório realizado pela força-tarefa do órgão apontavam para 23 visitas que culminaram em 204 autos de infração por descumprimento da lei por parte das empresas contratadas.



Em nota, a assessoria da LLX garantiu que nenhum representante do grupo participou da reunião no sindicato, embora Eulálio tenha afirmado que sim.

O gerente administrativo da Armatec, identificado apenas como Igor, num primeiro contato feito pela Folha, por telefone, informou que falaria posteriormente porque estaria numa reunião. Contatos foram feitos no início da noite, sem êxito. 

Já a assessoria da OSX informou que “Conforme divulgado em Fato Relevante pela OSX em 17 de maio, o novo Plano de Negócios da companhia prevê o faseamento das obras de implantação do estaleiro do Açu, tendo em vista a atual carteira de encomendas da companhia e o cenário do mercado no País. Diante deste faseamento, estão sendo realizadas adequações no quadro de colaboradores próprios e de terceiros alocados na construção do empreendimento. A companhia reafirma a sua percepção quanto ao valor estratégico do projeto original do estaleiro e reafirma sua expectativa de que as medidas que ora são adotadas preservam o objetivo de concluir a construção do empreendimento no longo prazo, mediante novas demandas e investimentos de capital correspondentes”. A nota também afirmara que “O referido sindicato não representa a companhia...”.


Fonte: Folha da Manhã (Cilênio Tavares)