Denúncia de assédio sexual, que partiu de estudantes da Escola Técnica Estadual João Barcelos Martins (ETEJBM), da Rede Faetec em Campos, levou o Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro (MPRJ) a abrir um inquérito civil para investigação do caso. A Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Infância e Juventude, na quinta-feira (7), deu um prazo de cinco dias para que a Rede Faetec adotasse medidas de segurança. A Faetec informou, nessa sexta-feira (8), que as providências já começaram a ser tomadas sobre o caso; uma delas é o impedimento dos suspeitos de entrar nas instalações da unidade escolar.
No último dia 6, estudantes da ETEJBM participaram de manifestação no pátio contra assédio sexual e machismo. O grupo denunciou que algumas meninas teriam sido assediadas moral e fisicamente por três alunos maiores de idade do curso técnico.
No ofício expedido à da unidade escolar e à secretaria estadual de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc-RJ), a promotoria da Infância e Juventude reforça a necessidade de medidas: “Providências adotadas para garantia da segurança e integridade física e psíquica dos adolescentes matriculados, além da responsabilização, caso comprovados os fatos, dos autores das práticas ilícitas’’, diz trecho da nota.
A Faetec informou, que as alunas envolvidas no episódio foram ouvidas pela equipe pedagógica da unidade e receberam proteção e apoio da diretoria. “Como providência, os alunos acusados foram advertidos pela sua direção, além de serem impedidos de adentrarem nas instalações da ETEJBM novamente”, ressalta.
Ainda, segundo a Faetec, o manifesto em prol dos direitos femininos foi um evento realizado com o consentimento da orientação educacional e direção, visando à conscientização do respeito à mulher. “A Faetec lamenta o ocorrido e informa que não houve reincidência dos acontecimentos”, destaca.