quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Atendimento psicológico na rede municipal de São João da Barra

(Foto: Divulgação)
Depressão, tristeza profunda, conflitos familiares e até mesmo o estado psíquico podem levar algumas pessoas a atentar contra a própria vida. Outro fator preponderante é o preconceito, por parte da família, que não procura tratamento adequado, o que faz com que a doença agrave e leve a ideação suicida. A prevenção ainda é a solução para evitar este ato fatídico. Em São João da Barra, a Secretaria de Saúde disponibiliza ajuda por meio do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), em Atafona, e unidades de saúde do município.

A falta de informação sobre a gravidade da doença faz com que o indivíduo seja direcionado a um único especialista, que lhe prescreva a medicação necessária aos seus anseios momentâneos, porém, a coordenadora de Saúde Mental, Vânia Maria Neves, alerta para a urgência de um tratamento multidisciplinar, composto por psiquiatra, psicólogo, assistente social, enfermeira e terapeuta ocupacional.

“Observamos em nosso município o crescente número de suicídios, a maioria de mulheres, que não suportam a pressão do sofrimento psicológico e resolvem por si, que não existe saída para seus problemas. Mas há uma válvula de escape, sim. O Caps está à disposição de toda a população e possui um tratamento completo e específico, que pode devolver ao paciente a alegria outrora perdida”, comenta.

Os atendimentos emergenciais relacionados à tentativa de suicídio também são feitos em centros de urgência e emergência, quando psiquiatra e psicólogo são convocados para prestar atendimento psicológico imediato, já que estão aptos a tratar do paciente vulnerável.

O trabalho desenvolvido no Centro de Atenção Psicossocial vai desde intervenções com psiquiatra e medicamento, até abordagens para o profissional entender a forma de lidar com o paciente e como trabalhar para afastar as ideias suicidas; além de escutas, onde o paciente tem voz para expressar seus sentimentos, possibilitando ao profissional saber o que se passa em sua mente.

Família – O vínculo familiar é muito importante no tratamento psicológico do paciente. O Caps proporciona o atendimento até 17h, de segunda a sexta-feira, porém, depois, estes vão para suas casas e precisam de acompanhamento. A solução encontrada pelos profissionais da instituição foi reunir um grupo de familiares para informar sobre a situação do paciente, se ocorreu ou não progressão da doença e quais cuidados devem ter em suas casas. As reuniões acontecem duas vezes por mês. Além do Caps, um primeiro atendimento pode ser feito na Unidade de Saúde do Açu, Grussaí, Barcelos, Mato Escuro e na sede, no ambulatório ampliado, que funciona no bairro da água Santa.

Atendimentos – A coordenadora de Saúde Mental, Vânia Maria Maciel, ressaltou que, além do Caps, a Prefeitura disponibiliza atendimento psicológico e psiquiátrico no bairro Água Santa (sede do município), em Atafona, Grussaí, Mato Escuro, Barcelos e Açu. “O Ambulatório Ampliado de Saúde Mental, localizado na rua Manoel de Souza Braga Neto, 51, na Água Santa, oferece atendimento psicológico, de segunda a sexta, das 9h às 18h; psiquiátrico, terça, quarta e sexta, das 9h às 11h; e com assistente social, quinta e quarta, das 9h às 18h”, informou Vânia.

Já no Carrapicho, em Atafona, o atendimento é feito no Centro de Atenção Psicossocial (Caps), rua Domingos Teixeira de Macedo, 107, com psicólogo, de segunda a sexta, das 9h às 18h; psiquiatra, terça, das 9h às 11h, e quinta, das 9h às 18h; e assistente social, de terça a sexta-feira, das 9h às 18h.

O atendimento é disponibilizado também nas Unidades de Saúde. “Em Grussaí, psicólogo, terça-feira, a partir das 9h, e psiquiatra, terça, a partir das 13h; em Barcelos, psicólogo, quarta, a partir das 9h, e psiquiatra, terça, a partir das 9h; em Mato Escuro, psicólogo, sexta-feira, a partir das 9h, e psiquiatra, terça a partir das 9h; e no Açu, psicólogo, quinta, a partir das 9h, e psiquiatra, terça-feira, a partir das 11h.






Fonte: Comunicação PMSJB