Ao discursar em uma inauguração em Campo dos Goytacazes, o prefeito Wladimir Garotinho expôs publicamente o rompimento político definitivo com o presidente da Alerj, o conterrâneo Rodrigo Bacellar. Disse que não vai apoia-lo na disputa do governo do estado em 2026. Alega estar sendo pressionado a aderir à candidatura de Bacellar mediante retaliações no campo administrativo.
“Ele quer que eu vá lá e declare apoio a ele. Rodrigo, eu vou não vou te apoiar. Pronto, se alguém tinha dúvida, já está dito”, disse o alcaide.
Wladimir afirma que não tem conseguido receber os repasses do governo do do estado para o custeio da saúde de Campos, polo de atendimento regional. Segundo ele, o munícipio teria direito a receber R$ 150 milhões por ano. Em 2024, conseguiu somente R$ 27 milhões por conta de ação judicial. Este ano, até agora, nada.
Wladimir tem mantido conversas com o grupo de Eduardo Paes. E não esconde de ninguém o desejo de ser candidato a vice na chapa do prefeito carioca. Para levar a frente o projeto, estuda trocar o PP pelo MDB, de Washington Reis. Caso o ex-prefeito de Duque de Caxias não consiga liberar sua própria candidatura em julgamento no STF, o MDB se coligaria ao PSD oferecendo Wladimir para vice.
