Com a aprovação do nome de Thiago Pampolha para o TCE nesta semana, o governo do estado será comandado em regime de cogestão entre Claudio Castro e Rodrigo Bacellar. A ascensão do presidente da Alerj à primeira posição na linha sucessória, permitirá Castro alternar o comando do Palácio da Guanabara com o seu candidato à sucessão em 2026. A partir de agora, todas as decisões estratégicas do governo serão tomadas em comum acordo entre os dois.
Desde que rompeu com Pampolha em fevereiro de 2024, Castro evitou viagens longas, ou mesmo tirar férias, para não permitir a permanência do vice na cadeira por períodos mais alongados. A partir de agora, vai solicitar pelo menos três das quatro férias a que tem direito desde 2022, quando assumiu o governo em substituição ao impichado Wilson Witzel.
Em julho, Claudio Castro pretende tirar o primeiro mês de descanso passando o bastão a Bacellar. No final do ano, provavelmente o governador vai novamente transmitir o governo ao presidente da Alerj por mais um mês. Em janeiro de 26, deve comparecer ao Fórum Econômico de Davos e, em seguida, gozar outro período de repouso com a família.
O governador não vai abreviar seu mandato como se especulou nos últimos dias. Resolveu permanecer no cargo até abril, quando, pela legislação eleitoral, precisa renunciar para ser candidato ao Senado. Na melhor das hipóteses, admite transmitir o governo após o carnaval de 2026, no final de fevereiro, um mês antes do prazo final.