O Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu abandonar o uso de urnas eletrônicas em sua próxima eleição interna, marcada para o dia 6 de julho, optando por realizar a votação exclusivamente com cédulas de papel.
A medida foi tomada em reunião da Comissão Executiva Nacional do partido, na última quarta-feira (21), após a Justiça Eleitoral não garantir o empréstimo dos equipamentos para todos os estados brasileiros.
Em março, o partido havia solicitado à presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, o empréstimo das urnas eletrônicas para o Processo de Eleição Direta (PED). Cármen Lúcia respondeu que a decisão caberia aos tribunais regionais eleitorais (TREs) de cada estado.
Até a decisão da Executiva, quatro estados já haviam negado o empréstimo: Alagoas, Minas Gerais, Espírito Santo e Pernambuco. Os tribunais alegaram falta de segurança e dificuldades logísticas para justificar a negativa.
Diante do cenário, o PT chegou a considerar um modelo híbrido, combinando urnas eletrônicas nos estados onde o empréstimo fosse possível e voto impresso nos demais. Contudo, a direção nacional optou por padronizar todo o processo com voto impresso.
