Durante a sessão da Câmara de Campos desta quarta-feira (14), vereadores cobraram a realização de uma reunião com os deputados estaduais de Campos na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) tratar dos repasses para a saúde do Município. O pedido foi protocolado pelo vereador Juninho Virgílio durante a sessão.
Juninho Virgílio (Podemos), líder do governo na Câmara, afirmou que Campos pediu ao governo do Estado o mesmo cofinanciamento que o município de São Gonçalo, mas receberá valores menores. Segundo ele, foram destinados para São Gonçalo R$ 238 milhões e para Campos apenas R$ 63 milhões. Ele defendeu que os vereadores busquem os deputados de Campos para tratar do assunto.
— Nós temos três deputados estaduais do nosso município e a deputada de São João da Barra. Bruno Dauaire, Thiago Rangel, Carla Machado e o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar. Eu poderia fazer, mas acho que deve sair da Mesa da presidência, um ofício direcionado a todos esses deputados uma reunião com todos nós vereadores. Vamos pedir uma reunião com todos esses deputados, todos nós vereadores, para entender o que São Gonçalo tem de diferente de Campos — disse o Juninho
Diego Dias (PDT) também defendeu uma reunião com os parlamentares de Campos na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
— Uma cidade como Campos, que não tem o número de habitantes de São Gonçalo, mas atende possivelmente mais pessoas na sua rede de saúde do que São Gonçalo, não tem como ter um atendimento diferenciado (sem os repasses). Vou fazer coro para que a reunião tente junto aos deputados que esses recursos sejam repassados ao governo municipal — falou Diego.
Já Leon Gomes (PDT) afirmou que prefeitos de municípios vizinhos e secretários de saúde também se envolvam na reivindicação pelo aumento nos repasses da saúde. — O problema também vem quando o Estado deixa de cumprir com os seus deveres. Acho que tem que ser chamado também a prefeita de São João da Barra, de São Francisco de Itabapoana, o prefeito de São Fidélis, os secretários de saúde. Para que todos possam brigar juntos para essa captação (de recursos) possa ser revista — disse Leon
