terça-feira, 3 de março de 2020

Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade e Inea deflagram operação para coibir desmatamento em áreas protegidas de São João da Barra e de Campos


A operação contou com o apoio de Superintendência Integrada de Combate aos Crimes Ambientais, da Seas, da Gerência de Fiscalizações Ordinárias, da Superintendência Geral, da Diretoria de Biodiversidade, Áreas Protegidas e Ecossistemas do Inea; da Prefeitura de São João da Barra e do Comando de Polícia Ambiental (CPAm).

As operações foram desencadeadas a partir dos alertas emitidos pelo projeto Olho no Verde, iniciativa executada pela Seas. Utilizando imagens de satélite de alta resolução espacial, o projeto faz o monitoramento da cobertura florestal e a identificação de áreas de floresta que sofreram desmatamento. O objetivo é detectar e fornecer informações de supressão vegetal ilegal para subsidiar ações de repressão ao desmatamento no estado do Rio de Janeiro.

As equipes vistoriaram 56 pontos para os quais foram emitidos alertas do projeto Olho no Verde e que resultaram em três notificações, dois embargos e dois autos de constatação. Uma pessoa foi detida e conduzida para a delegacia de polícia onde prestou esclarecimentos.

Um dos pontos vistoriados foi um loteamento irregular em Atafona, em São João da Barra. O mesmo foi embargado por realizar corte e queima em remanescente de restinga localizado em Área de Proteção Permanente da Lagoa de Grussaí.

Para o subsecretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Antonio Marcos Barreto, o Projeto Olho no Verde é um instrumento fundamental no combate ao desmatamento irregular em áreas de preservação ambiental do Estado do Rio de Janeiro:

“Esse projeto subsidia as equipes de fiscalização com informações precisas e espaciais, obtidas por satélite e em alta resolução.Tais informações, que são integradas com o Cadastro Ambiental Rural, permitem ações mais efetivas. Além disso, o Olho no Verde tem sido facilitador e estimulador de parcerias institucionais com os órgãos ambientais municipais e federais, a partir da troca de informações e da atuação conjunta nas operações”, destacou.





Fonte: Inea