(Foto: Reprodução) |
Para o bispo de Campos, Dom Roberto Francisco, a Cavalhada está inserida no coração da festa em espírito de paz e reconciliação do cristianismo como legado da mística beneditina. “Nestes tempos de intolerância e fundamentalismos religiosos inspirados na obra de Samuel Huntigton” O choque de civilizações “que visa a recomposição imperialista da Ordem Mundial, a Cavalhada de Santo Amaro propõe o diálogo das culturas, tradições religiosas e das nações na mesa comum da cordialidade e da partilha”, opina.
O jornalista Orávio de Campos Soares destaca a Cavalhada como patrimônio histórico imaterial defendida em ato pelo Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural de Campos (Coppam). “É uma das grandes marcas culturais da cidade. Trata-se de herança portuguesa aqui implantada no primeiro reinado, representando, simbolicamente, as lutas dos Mouros contra os Cristãos. Muito me orgulho de ter sido o autor do registro, de acordo com a Lei Municipal 8487/13. Uma cidade sem história será uma cidade sem futuro. A preservação dos valores culturais é um legado para as futuras gerações que, através da consciência do pertencimento, poderá se orgulhar de ter nascido aqui”, comenta.
Fonte: Terceira Via
Fonte: Terceira Via