Vereadores da bancada de oposição realizaram na tarde desta terça-feira (29), horas antes do início da sessão legislativa, um protesto contra as decisões recentes do presidente da Casa, Fábio Ribeiro (PSD). Em uma das faixas e nos adesivos que usavam, a expressão é “Não vai ter golpe”.
Entre as atitudes contestadas estão a anulação da eleição da Mesa Diretora, na qual o líder da oposição, Marquinho Bacellar (SD), chegou a ser declarado eleito, e a recente decisão de abrir processos administrativos de cassação dos mandatos dos 13 da oposição, que não comparecem à sessão desde que a votação da Mesa foi suspensa e retirada de pauta — o que, segundo vereadores, era uma forma de protesto.
Marquinho ainda falou que a oposição vai seguir protestando, mas participará da sessão por entender que existe assuntos importantes a serem discutidos, como a adequação do PreviCampos à Reforma da Previdência e o novo piso dos professores. — Com uma oposição forte como essa aqui, tenho certeza que em breve toda a população de Campos vai colher os frutos desse movimento que está unido e firme. Não vai ter golpe. A eleição para presidente está definida, a gente acredita na Justiça — disse Marquinho Bacelar.
Fábio, por sua vez, destaa que todas as decisões tomadas até o momento são fundamentadas no regimento da Casa e ratificada, na visão dele, pela negativa de liminar, em ação impetrada pela oposição, para que a eleição da Mesa fosse retomada. “É normal.
Quando a gente faz um movimento para acertar as coisas, para atender aos anseios da população, nessa questão da retomada das sessões, quem está errado tem que gritar. Tenho seguido rigorosamente o regimento e a lei orgânica. Não acredito que eles vão insistir na justificativa de questões pessoais para faltas”, relatou. Segundo o atual presidente da Casa, depois da análise dos vetos do prefeito Wladimir Garotinho (PSD) a alguns projetos, a Câmara votará a desafetação de área para Apape e a questão do piso .