(Foto: Ralph Braz | Pense Diferente) |
O Museu Imperial é um dos grandes símbolos de Petrópolis, além de um dos mais bonitos. O palácio, em estilo neoclássico, construído com recursos do Imperador Pedro II, que ali passava longas temporadas com sua família até 1889 – quando houve a Proclamação da República – foi transformado em museu em 1940 e, finalmente, inaugurado em 1943.
Lá é possível ter acesso a um incrível acervo de peças relacionadas ao Império do Brasil. Entretanto, a riqueza de vivenciar a cultura do Museu Imperial não se restringe apenas aos monumentos edificados pelo homem, mas também aos jardins históricos – tão legítimos e belos quanto às suas construções.
(Foto: Ralph Braz | Pense Diferente) |
Recentemente, a equipe de jardinagem se uniu para construir uma estufa. O intuito? Preservar as espécies dos jardins de forma sustentável, além de oferecer alguns cuidados às espécies mais frágeis, sejam elas nativas ou não.
A estufa ainda permite a substituição das mudas, quando necessário. Logo após receberem os cuidados necessários, a equipe de jardinagem leva aquelas que estão saudáveis para os jardins.
(Foto: Ralph Braz | Pense Diferente) |
Questionados sobre o que enxergam de mais bonito em seu trabalho, eles contam que é acompanhar de perto os resultados daquilo que fazem diariamente, seja pela árvore que deu frutos,seja pela flor que desabrochou, e destacam “o melhor de tudo é ver o público admirando e elogiando o nosso trabalho, dizendo o quão lindo é o nosso jardim.”
Uma das plantas que ajudam a encantar quem visita os jardins do Museu Imperial é a árvore da pataca, que até hoje é cercada por lendas e histórias. Nativa da Ásia, ela é conhecida como a árvore do dinheiro.
Existe um conto de que o imperador colhia os frutos da árvore diante de todos, abria-os e retirava as patacas (moedas) do seu interior. Dessa forma, era comum dizer que o dinheiro nascia em árvores. Os jardins do Museu Imperial estão abertos para visitação de terça a domingo, das 08h às 17h.
Fonte: Tribuna de Petrópolis