(Arquivo - Foto: Ralph Braz | Pense Diferente) |
Serão realizadas nesta sexta-feira (3) no Hospital Escola Álvaro Alvim, as primeiras cirurgias bariátricas que fazem parte do Mutirão da Saúde em Campos. As pacientes são Elídia Cristina da Costa Gonçalves, 62 anos, e Aline Ribeiro Rodrigues, de 32 anos, serão submetidas ao procedimento. A iniciativa é da Secretaria Municipal de Saúde.
Para atender aos mais de 80 pacientes que esperam pela cirurgia bariátrica, a atual gestão, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, lançou o Mutirão da Saúde, que também tem por meta zerar a fila de espera por mais de 40 mil procedimentos, entre exames especializados e outras cirurgias.
A ação prossegue até o dia 31 janeiro de 2022. O mutirão é voltado para as pessoas que não conseguiram realizar exames ou cirurgias até o dia 31 de outubro deste ano.
Aguardando há dois anos pelo procedimento, Elídia disse que já não tinha mais esperança de fazer a cirurgia de redução de estômago.
“Nem acreditei quando falaram que teria o mutirão e as cirurgias seriam retomadas pela Prefeitura. Gostaria até de dar um beijo de agradecimento no prefeito Wladimir Garotinho”, afirmou Elídia, que desenvolveu várias doenças por conta da obesidade. “Sou hipertensa, tenho hérnia de disco lombar e cervical, além de problema no joelho”, acrescentou ela.
Elídia Gonçalves (Reprodução PMCG)
No dia 22 de novembro, Elídia consultou com o médico que fará a cirurgia, Rodrigo Rios. “Como no dia 21 de dezembro iria fazer uma cirurgia de vesícula, estou com todos os exames pré-operatórios em dia. Até perdi 10 quilos. O médico disse que estou pronta para fazer a bariátrica”, disse ela.
O procedimento também estava sendo muito aguardado por Aline. “É pela minha saúde. Preciso ter mais qualidade de vida, pois tenho uma filha de 5 anos e, é muito difícil não poder brincar, correr com ela”, disse Aline, acrescentando que por causa da obesidade é hipertensa e está com diabetes descompensada e dependente de insulina.
Em 2010, no governo da ex-prefeita Rosinha Garotinho, a Prefeitura passou a pagar pela cirurgia bariátrica, mas o serviço acabou desativado, aumentando consideravelmente, nos últimos quatro anos, o número de pessoas que aguardam pelo procedimento. A cirurgia paga pela Prefeitura utiliza a técnica videolaparoscópica, que é minimamente invasiva e permite uma recuperação mais rápida.
Fonte: SubCom/PMCG