sexta-feira, 11 de junho de 2021

Dentista achado morto em apartamento de Campos; esposa tem surto

(Foto: Ralph Braz | Pense Diferente)

Um dentista foi encontrado morto dentro do seu apartamento, nesta sexta-feira (11), no condomínio Maggiore, na rua Voluntários da Pátria, perto da Faculdade de Medicina, no Centro de Campos. A morte de José Eduardo Arêas Gomes de Azevedo, 50 anos, teve como causa um infarto. Mas, há dúvida se poderia ter sido evitada, pois um amigo dele foi ao apartamento ontem ao ser informado que José Eduardo estava passando mal. 

Quando a polícia chegou ao local na tarde desta sexta-feira, a mulher do dentista foi encontrada em aparente surto psicótico na sala, enquanto o dentista estava morto na cama de um dos quartos. Ocorre que, ontem à noite um advogado amigo do dentista esteve no apartamento, mas foi impedido pela mulher de José Eduardo de entrar. O dentista, segundo o amigo, ainda estava se movimentando, mas policiais militares que foram enviados ao local não receberam autorização para entrar no apartamento. 

De acordo com a delegada Natália Patrão, da 134ª DP/Centro, o amigo de José Eduardo esteve no apartamento junto com policiais militares nesta quinta-feira (10), depois que uma irmã do dentista recebeu uma mensagem dele informando que estava com dificuldade para andar. Porém, o amigo foi barrado pela esposa na porta do apartamento. 

IMPASSE - Foi formado um impasse. Segundo a delegada Natália Patrão, o comando da Polícia Militar não autorizou a entrada de PMs na quinta-feira no apartamento para apurar o que estava ocorrendo. Com relação a PM não ter entrado no apartamento ontem, a delegada informou que autorizou aos militares que entrassem e enviou ofício ao Oficial de Dia do 8º BPM, que encaminhou ao comando. Porém, não foi permitida a entrada para supostamente prestar socorro. O motivo da não autorização a delegada não sabe informar. 

A delegada resolveu nesta sexta-feira enviar policiais civis ao local e o dentista foi encontrado morto. Já a esposa tinha aparentes sinais de surto psicótico e foi encaminhada a um hospital.

Natália Patrão informa ainda que a inviolabilidade de domicílio prevista como direito fundamental na constituição admite quatro exceções: flagrante delito; desastre; ordem judicial durante o dia; e prestação de socorro. Salientou também que todo o cenário que rodeava o fato demonstrava que o dentista estava em risco de morte, motivo pelo qual adotou essa conduta permissiva. Acrescentou que o direito constitucional existe para proteger o cidadão e não atrapalhar o exercício do mais razoável e proporcional ao momentoUm dentista foi encontrado morto dentro do seu apartamento, nesta sexta-feira (11), no condomínio Maggiore, na rua Voluntários da Pátria, perto da Faculdade de Medicina, no Centro de Campos. A morte de José Eduardo Arêas Gomes de Azevedo, 50 anos, teve como causa um infarto. Mas, há dúvida se poderia ter sido evitada, pois um amigo dele foi ao apartamento ontem ao ser informado que José Eduardo estava passando mal. 

Quando a polícia chegou ao local na tarde desta sexta-feira, a mulher do dentista foi encontrada em aparente surto psicótico na sala, enquanto o dentista estava morto na cama de um dos quartos. Ocorre que, ontem à noite um advogado amigo do dentista esteve no apartamento, mas foi impedido pela mulher de José Eduardo de entrar. O dentista, segundo o amigo, ainda estava se movimentando, mas policiais militares que foram enviados ao local não receberam autorização para entrar no apartamento. 

De acordo com a delegada Natália Patrão, da 134ª DP/Centro, o amigo de José Eduardo esteve no apartamento junto com policiais militares nesta quinta-feira (10), depois que uma irmã do dentista recebeu uma mensagem dele informando que estava com dificuldade para andar. Porém, o amigo foi barrado pela esposa na porta do apartamento.

IMPASSE - Foi formado um impasse. Segundo a delegada Natália Patrão, o comando da Polícia Militar não autorizou a entrada de PMs na quinta-feira no apartamento para apurar o que estava ocorrendo. Com relação a PM não ter entrado no apartamento ontem, a delegada informou que autorizou aos militares que entrassem e enviou ofício ao Oficial de Dia do 8º BPM, que encaminhou ao comando. Porém, não foi permitida a entrada para supostamente prestar socorro. O motivo da não autorização a delegada não sabe informar. 

A delegada resolveu nesta sexta-feira enviar policiais civis ao local e o dentista foi encontrado morto. Já a esposa tinha aparentes sinais de surto psicótico e foi encaminhada a um hospital. 

Natália Patrão informa ainda que a inviolabilidade de domicílio prevista como direito fundamental na constituição admite quatro exceções: flagrante delito; desastre; ordem judicial durante o dia; e prestação de socorro. Salientou também que todo o cenário que rodeava o fato demonstrava que o dentista estava em risco de morte, motivo pelo qual adotou essa conduta permissiva. Acrescentou que o direito constitucional existe para proteger o cidadão e não atrapalhar o exercício do mais razoável e proporcional ao momento.