sábado, 13 de fevereiro de 2021

Petrópolis é apontada como a terceira melhor cidade do Estado do Rio de Janeiro para se viver

(Fotos: Ralph Braz | Pense Diferente)

Petrópolis está entre as três melhores cidades para se morar do Estado do Rio de Janeiro. É o que aponta o ranking do Índice dos Desafios da Gestão Municipal (IDGM), realizado pela empresa Macroplan e que levou em consideração as áreas da educação, saúde, segurança e saneamento e sustentabilidade. A nível nacional, a cidade aparece na 49ª posição.

O levantamento corresponde aos dados coletados entre 2009 e 2019. Além de Petrópolis, que ficou atrás apenas de Niterói (39ª) e do Rio de Janeiro (42º), outras cidades do Estado aparecem no ranking: Campos dos Goytacazes (72º), Nova Iguaçu (76ª), São João de Meriti (89º), São Gonçalo (92º), Belford Roxo (94º) e Duque de Caxias (97º).

A cidade Imperial ganhou destaque em Saneamento e Sustentabilidade, em seguida em Educação e depois Saúde. Apesar disso, o município perdeu nove posições na última década, comparado aos dados de 2009 , e três em comparação ao ano de 2018.


Confira o desempenho da cidade:

Educação:

Petrópolis alcançou 5,4 pontos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Ensino Fundamental I e 4,2 pontos no Ensino Fundamental II na rede pública em 2019, com notas menores que a média dos 100 maiores municípios do país analisados. Está na 75ª melhor posição entre eles nesse último ano. Em 2009, ocupava a 56ª melhor posição com uma nota menor que a média dos 100 municípios. O número de alunos matriculados no Ensino Fundamental I da rede pública no município caiu de 23.784 para 14.962 entre 2009 e 2019. Já o número de alunos matriculados no Ensino Fundamental II caiu de 20.057 para 11.247 no mesmo período.

A estimativa de atendimento das crianças de 0 a 3 anos em creches em Petrópolis em 2019 foi de 40,1%, maior que a média dos 100 maiores municípios do país. O município tinha a 34ª melhor posição no indicador nesse conjunto de municípios em 2019. Havia 1.125 crianças de 0 a 3 anos matriculadas em creches em 2009. Em 2019, o número de matrículas foi para 3.329. Essa variação correspondeu a 195,9% de crescimento das matrículas entre 2009 e 2019.

Já a estimativa de atendimento das crianças de 4 a 5 anos em pré escolas em Petrópolis em 2019 foi de 100,0%, maior que a média dos 100 maiores municípios do país. O município tinha a 1ª melhor posição no indicador nesse conjunto de municípios em 2019. Havia 3.831 crianças de 4 a 5 anos matriculadas em pré escolas em 2009. Em 2019, o número de matrículas foi para 4.682. Essa variação correspondeu a 22,2% de crescimento das matrículas entre 2009 e 2019.


Saneamento

Estima-se que 99,5% da população de Petrópolis tenha sido atendida por serviço de coleta de resíduos domiciliares em 2019, percentual maior que a média dos 100 maiores municípios do Brasil analisados nesse ano. Esse resultado colocou a cidade na 48ª melhor cobertura entre as analisadas. O município ocupava a 33ª posição em 2009, com uma taxa de cobertura igual a 99,8%.

Petrópolis alcançou 96,9% da população atendida por serviço de abastecimento de água em 2019. Esse percentual foi maior que a média dos 100 maiores municípios do país. O município apresentou o 61º melhor atendimento entre as cidades analisadas nesse último ano. A população atendida com abastecimento de água era igual a 269.395, em 2009, e foi para 296.575 residentes, em 2019. Estima-se que o número de residentes não atendidos por abastecimento de água tenha chegado a 9.616 nesse ano.

Estima-se que 100% do esgoto gerado em Petrópolis em 2019 tenha sido tratado. Esse índice foi maior que o índice médio de tratamento de esgoto nas 100 maiores cidades do país. Naquele ano, o município apresentou o 1º melhor índice entre os municípios considerados. Em 2009, o índice de tratamento foi de 119,9% e o município ocupou a 1ª melhor posição entre os 100 municípios.


Saúde

A taxa de mortalidade infantil em Petrópolis foi igual a 13,6 por mil nascidos vivos em 2019, maior que a média dos 100 maiores municípios do país. Essa foi a 73ª menor taxa de mortalidade infantil nesse último ano. Entre 2009 e 2019, a taxa de mortalidade caiu 24,4% no município. Petrópolis também ficou na 30ª melhor posição entre os municípios que tiveram a maior proporção de bebês cujas mães fizeram sete ou mais consultas de pré-natal. O percentual foi de 79,6% no ano de 2019.

Em relação a cobertura da população por equipes de atenção básica, Petrópolis alcançou 74,4% em 2018, ocupando a 29ª melhor cobertura neste ano. Os dados da atenção básica foram levantados entre 2008 e 2018. E em relação às mortes prematuras por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), foram 725 em Petrópolis, em 2019. Essa quantidade resultou em 455,2 óbitos por 100 mil habitantes entre 30 e 69 anos, taxa maior do que a média dos 100 maiores municípios do país nesse ano.

Segurança

A taxa de homicídios em Petrópolis variou de 9,2 para 9,5 por 100 mil habitantes entre 2009 e 2019. Petrópolis ocupa a 25ª melhor posição no ranking para 2019. O número de homicídios em Petrópolis passou de 29, em 2009, para 29, em 2019, sem variação no período. As maiores vítimas de homicídios no município são homens, 89,7% em 2019, brancos, 51,7%, e adultos, 72,4%. Ademais, estima-se que 41,4% dos homicídios no município nesse mesmo ano tenha envolvido o uso de arma de fogo.

Já os óbitos no trânsito o município alcançou 10,1 por 100 mil habitantes em 2019. Essa taxa situou Petrópolis na 36ª melhor posição entre os 100 maiores municípios em 2019. A taxa de óbitos variou menos 22,3% entre 2009 e 2019. É uma variação pior que a variação média dos 100 municípios analisados (-38,4%). Foram registrados 26 óbitos no trânsito na cidade em 2019, número menor que os registrados em 2009. A maior parte dos óbitos no trânsito no município envolveu motociclistas: 10 óbitos, o que representa 38,5% do total de vítimas no trânsito em 2019.