quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Ministro da Infraestrutura , Tarcísio de Freitas cumpre agenda em Campos e Itaperuna


O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, chegou a Campos por volta das 13h desta quinta-feira (11). O ministro do governo Bolsonaro desembarcou no aeroporto Bartolomeu Lisandro, onde realizou visita técnica, e, em seguida, foi para Itaperuna fazer a entrega da restauração do trecho urbano da BR 356.

Tarcísio chegou acompanhado do secretário nacional da Aviação Civil, Ronei Saggioro, e foi recebido pelo prefeito de Campos, Wladimir Garotinho (PSD).
— Acabamos de solicitar ao ministro a liberação do acesso da BR 101 para o aeroporto de Campos, que hoje é impedido por uma rodovia, na verdade por uma ferrovia federal que está desativada há mais de 30 anos. Então, o ministro se comprometeu aqui a liberar, para que a gente possa fazer o acesso da BR 101 direto para o aeroporto, sem ter o problema da ferrovia — disse o prefeito Wladimir Garotinho. — E também do acesso da José Carlos Pereira Pinto, ali perto daquele trevo da Codin. O ministro vai liberar para a gente poder ganhar avanços na cidade na questão viária — pontuou

O pedido de Wladimir foi confirmado pelo ministro Tarcisio:

— A gente veio aqui entregar uma obra importante, que é a Travessia Urbana de Itaperuna, agora na 356. Tem mais duas previstas para entregar brevemente: São João da Barra e Italva, são obras que estão andando bem. Estamos aqui recebendo demandas. Acabei de receber a demanda do prefeito Wladimir Garotinho sobre o acesso ao aeroporto. Estou vendo aqui que nós temos um bom terminal de passageiros, foi feito aqui um investimento interessante na concessão. E há algum acerto que a gente tem que fazer com relação ao acesso da 101 ao aeroporto, pleito que foi trazido, perfeitamente atendível, a gente vai resolver, que envolve a ferrovia. Tem outros pontos na cidade que a ferrovia também atrapalha a cidade. Requer pavimentação, desativação de linha. É uma linha antieconômica, que não é explorada. Isso também nós temos condição de atender perfeitamente. E vamos caminhando. O governo Bolsonaro tem uma pauta grande de investimento aqui para a região, e a gente vai, no campo, percebendo as urgências e necessidades — afirmou o ministro.
Confira outras declarações de Tarcisio de Freitas:
BR 101 - "A obra começou a andar. A concessão teve alguns problemas iniciais, principalmente problemas com licenciamento ambiental. E a gente percebe que, de uns tempos para cá, essas questões foram resolvidas e a coisa começou a andar. Então, a gente já viu a duplicação acontecendo de Viana em direção a Guarapari. É uma duplicação que tomou corpo, e agora a coisa vai fluir dentro do cronograma em direção ao Rio de Janeiro".

Aeroporto de Campos - "Na verdade, nós temos aeroportos que já são concedidos, já não estão na responsabilidade do Governo Federal. Então, a gente está vendo aqui, realmente, a instalação, as necessidades que no final das contas não são do aeroporto em si. Você percebe que aeroporto tem boa pista, mais de 1.500 metros por 45, 1.545 metros por 45; tem um bom terminal de passageiros, foi feito um novo porto de abastecimento... A gente tem que atuar aqui no acesso, para melhorar, realmente, a chegada das pessoas, e é exatamente o que vamos fazer em parceria aqui com a Prefeitura".

Acesso ao Porto do Açu - "Ainda não (há previsão). Estamos estudando. A gente sabe que é importante. O Porto do Açu, realmente, é um projeto que deu certo. Nós já temos mais de R$ 15 bilhões investidos lá, temos dois empreendimentos térmicos de vulto acontecendo neste momento. Então, sabemos a importância do porto. Neste momento, era importante largar. Importante começar a EF 118. E ela vai começar justamente em Cariacica, até Anchieta. Isso está contratado, está acertado, contrato assinado. E é bom verificar o seguinte: o projeto não vai ser feito até Anchieta. A gente vai fazer o projeto de toda a ligação até o Rio de Janeiro, incluindo esse acesso ao Açu. A primeira perna de construção é que vai até Anchieta, a gente vai ter um projeto como um todo. Tendo o projeto como um todo; a gente vai ter condição de verificar quais são as alternativas para estender a obra. A gente já está estudando e verificando, por exemplo, que talvez seja mais viável estender ela de Anchieta em direção ao Açu do que sair com ela do Rio em direção ao Açu. Então, são coisas que a gente está estudando para ver a melhor forma de endereçar a logística para esse porto importante".







Fonte: Folha da Manhã