O Serviço de Convivência e Fortalecimento de vínculos (SCFV), vinculado à Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos de São João da Barra, ampliou o número de oficinas, que vêm funcionando de forma remota desde o início da pandemia, com a participação de aproximadamente 150 usuários ativos por meio de grupo do WhatsApp.
A partir de agora são oferecidas oficinas virtuais de Jazz, Ballet, Música, Zumba, Ginástica, Funcional, FitDance e Pilates. “O SCFV tem um quadro de oficineiros graduados e em todos os equipamentos contamos com pedagogas, psicólogas e assistentes sociais para oferecer o melhor atendimento para todos os nossos assistidos", explicou a secretária da pasta, Michelle Pessanha Lessa.
As reuniões para planejamentos mensais entre as pedagogas, orientadora social, oficineiros e coordenação vêm acontecendo no polo Amadeu Chácar Filho, de maneira presencial, mas seguindo todos os protocolos de medida de prevenção.
De acordo com a orientadora social Lany Borges, cada unidade do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) possui grupos divididos por faixa etárias de 6 a 17 anos, de 18 a 59 anos e a partir dos 60 anos, que têm seu próprio cronograma de oficinas semanal.
"Todos os dias pela manhã é postado a videoaula correspondente a cada grupo e os usuários podem fazer no momento mais adequado do seu dia”, explicou.
Ela reforça que as pedagogas sempre incentivam a prática da atividade física, e pedem que os usuários interajam no grupo dizendo como estão se sentindo, se estão gostando das aulas e também conversando sobre temas transversais como saúde, diversidade cultural e respeito.
Segundo a orientadora social, com a divisão dos grupos por faixa etária, os usuários ficaram mais participativos, enviando vídeos e fotos das atividades propostas nas oficinas e também interagindo de maneira muito satisfatória com os assuntos propostos nos grupos.
“É importante manter o serviço de maneira remota, pois a prática da atividade física contribui principalmente para a saúde dos nossos idosos, que participam de forma efetiva. As oficinas fazem bem para o físico, mental, social e demais áreas importantes para nós, principalmente nesse momento. E além da vontade e saudades que sentimos de estarmos juntos, essa é uma forma de estarmos perto, mesmo que virtualmente, por enquanto”, frisou a orientadora.
Para Maria da Graça Nunes Andrade, moradora do Açu, as oficinas virtuais são uma forma de manter contanto com as demais usuárias. "Eu gosto muito de participar das oficinas, a gente mata um pouco da saudade dos nossos encontros no polo do Açu, e as aulas são sempre divertidas e não perco nenhuma", contou.