A presidente da Associação SOS Atafona, Sônia Terra Ferreira, morreu neste domingo (9) aos 81 anos. A informação foi confirmada pela própria associação. Ela sofreu um AVC no último dia 16 de outubro, durante o velório de seu amigo, o advogado Geraldo Machado e estava internada desde então. O velório acontecerá a partir das 15h deste domingo no Santuário Nossa Senhora da Penha, em Atafona, onde também haverá uma missa de corpo presente às 8h desta segunda-feira (10).
O sepultamento será no Cemitério do Caju, em Campos, às 11h desta segunda. "Com o coração dilacerado, comunicamos o falecimento de Dona Sônia, presidente do SOS Atafona. Partiu uma mulher de fé, amor e entrega, que marcou nossas vidas com sua luz. Fica a dor da saudade e a certeza que o céu hoje a recebe com honra", dizia nota de pesar publicada pela Associação SOS Atafona.
Após passar mal no dia 16 de outubro, Soninha foi internada no Hospital Ferreira Machado, onde ficou até o dia 27 de outubro, quando foi transferida para o Hospital São José do Avaí, em Itaperuna.
Soninha Ferreira era filha do ex-deputado federal Alair Ferreira, que morreu aos 66 anos em 1987, em Brasília, e irmã do empresário Alair Ferreira Filho, morto em um acidente de carro na BR 101 em 2013. Ela também deixa uma filha. De seu pai, ela herdou muitos bens como a TV Norte Fluminense, uma distribuidora de bebidas e uma agência de automóveis, que se desfizeram ao longo do tempo.

Na vida profissional, Soninha trabalhou por muitos anos nas empresas de seu pai. De 2001 a 2016, prestou serviço à Prefeitura de São João da Barra, na Secretaria de Turismo e no Palácio Cultural. Também presidiu, por 15 anos, a Irmandade de Nossa Senhora da Penha. Em 2017, criou o "Moinho de Vento", um espaço para eventos no terreno de sua casa, que serviu durante muitos anos como palco durante do Atafolia, um famoso e concorrido evento carnavalesco organizado pelos empresários Peri Ribeiro e César Tinoco.
Sua casa em Atafona foi construída pelo pai nos anos 70 e se tornou um dos símbolos da praia sanjoanense. Ela teve que deixar a residência em 2022, após o mar atingir o muro do imóvel. Mas sua pretensão era manter a casa preservada. Durante anos, até os dias atuais, ela lutava por uma solução contra o avanço do mar em Atafona, presidindo a Associação SOS Atafona.
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