A vereadora Gilda Beatriz (PSD) faz parte do time que, mesmo com a renovação da Câmara, ainda conseguiu assegurar uma cadeira. Única mulher eleita nas Eleições Municipais de 2020, a parlamentar considera a fiscalização como marca dos primeiros meses deste novo mandato e que este trabalho é uma missão sua.
“Entendo que é acima de tudo fiscalizar os atos do Poder Executivo, especialmente no emprego de recursos financeiros. Além disso, a atenção com tudo o que envolve o dia a dia do petropolitano é muito importante, traduzindo-se na apresentação de projetos de leis e demais propostas que vem melhorar a qualidade de vida dos munícipes de Petrópolis”, afirmou.
Gilda considera que a meta, neste período de pandemia, é salvar vidas. Para isso, cita ações de proposições, projetos e indicações, que buscam auxiliar o Poder Executivo. “Além disso, venho realizando fiscalizações nos órgãos de saúde como tendas da covid, UPA’S e Hospitais, verificando denúncias na demora do atendimento, falta de médicos e também o andamento da vacinação, afinal, esse é o papel do Vereador, fiscalizar as ações do Executivo”, disse.
Nestes primeiros meses, foram protocolados 21 projetos de lei. Destes, a vereadora destaca um que dispõe sobre a transparência dos recursos financeiros recebidos pelo município durante a pandemia. Também aponta outro, sobre a implantação de medidas de informação à gestante e à parturiente sobre a política nacional de atenção obstétrica e neonatal.
A parlamentar ainda cita um terceiro, que institui a prioridade na marcação de cirurgias e procedimentos com solicitação de biópsia em pacientes com suspeita de neoplasias (câncer). Este já se tornou lei, de número 8.118/2021. Gilda diz que suas metas, na pandemia, são de salvar vida.
“Nessa pandemia acredito que todas as metas sejam a de salvas vidas! Num cenário normal, da vida cotidiana que tanto queremos de volta, as metas são saúde de verdade, educação de qualidade, mais oportunidades de emprego e segurança. Acredito que essas metas sejam as principais para alcançarmos”, explicou.
A vereadora também afirma que foram protocoladas 103 indicações legislativas, 213 simples e 292 ofícios foram enviados ao Executivo. Dentre as indicações legislativas, foram aprovadas algumas como: a instituição de um centro de convivência para pessoas com deficiência, banco de emprego para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar e agendamento telefônico de consultas para pessoas com deficiência e idosos.
A lista prossegue com criação de oficinas abertas de trabalho e renda para PCDs, programa de incentivo à cultura com cinema em praças e parques, instalação de pontos de ônibus com teto verde que produzam energia solar, concessão de incentivos fiscais a casas noturnas que prestem apoio às mulheres, dentre outras. Esta última se conecta ao seu trabalho na presidência da Comissão da Mulher.
“Como Presidente da Comissão da Mulher, em primeiro lugar, pleiteei junto ao Poder Executivo uma cadeira no COMDIM (Conselho Municipal de Direitos da Mulher), para poder participar representar a Câmara Municipal de Petrópolis em todas as decisões deste importante órgão para criação e controle de políticas públicas. Também iniciei uma aproximação mais com todos os setores envolvidos no combate à violência contra a mulher. Realizamos vários encontros com representantes da Polícia Civil, Guarda Municipal, Sala Violeta, Sala Lilás, CRAM, Sec. De Saúde, Sec. De Desenvolvimento Econômica, Sec. De Assistência Social, e a partir daí, lançamos projetos de Lei e iniciativas com a sociedade civil, buscando mais independência tanto emocional como financeira das mulheres”, disse.
