sexta-feira, 25 de abril de 2025

Collor se torna o terceiro o ex-presidente preso por corrupção


Com a prisão de Fernando Collor durante a madrugada desta sexta-feira (24), chega a três o número ex-presidentes do Brasil que já estiveram em cárcere privado desde a redemocratização. O também ex-senador for condenado a oito anos e dez meses de prisão devido a um esquema de corrupção na empresa de combustíveis BR Distribuidora – atual Vibra Energia.

Collor foi preso às 4 horas da manhã, em Maceió, no Alagoas, enquanto se deslocava para Brasília, para cumprimento espontâneo da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).


Além dele, o atual chefe do Executivo federal, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e Michel Temer (MDB) também foram presos após a redemocratização. Outros ex-presidentes já foram detidos, mas por motivos políticos.

Relembre os casos:

Michel Temer

Presidente entre anos anos de 2016 e 2018, Michel Temer (MDB) foi preso preventivamente em março de 2019, no âmbito da Operação Descontaminação, que investigou um esquema de corrupção, lavagem de dinheiro, fraudes de licitação e cartel relacionado à construção da usina nuclear Angra 3, no Rio de Janeiro.

A ação foi um desdobramento da Operação Lava Jato. O engenheiro e empresário José Antunes Sobrinho disse à Polícia Federal (PF), em delação premiada, que Temer estaria ciente do pagamento de R$ 1,1 milhão em propina a ele.

Lula

O atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi preso em abril de 2018, também como alvo da Lava Jato.

Ele foi condenado em 2017 pelo então juiz e hoje senador Sergio Moro (UB), por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá.

Segundo a decisão da época, Lula teria recebido o imóvel como propina da construtora OAS em troca de favorecimento em contratos com a Petrobras.

Lula se entregou no Sindicato dos Metalúrgicos, no ABC Paulista, estado de São Paulo, e passou aproximadamente ano preso em Curitiba, no Paraná. Ele foi liberado em novembro de 2019, depois do entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de vetar o cumprimento de pena após a condenação em segunda instância.





*Com informações da CNN