O certificado digital Covid passou a ser um requisito quotidiano na maioria dos países-membros da União Europeia. Na generalidade, o documento foi bem aceite, mas países como Itália, França e Alemanha têm visto protestos contra o certificado, criticando a imposição da vacinação à população.
Começou por ser um certificado que procurava facilitar a circulação entre Estados-membros da UE, mas agora é muito mais do que isso. O certificado digital Covid, que atesta a vacinação, a testagem ou a recuperação da doença, é agora um documento imprescindível em vários países europeus, servindo de salvo-conduto para a vida quotidiana, numa altura em que se assiste a um recrudescimento da pandemia provocado pela variante Delta.
Em pouco mais de um mês, foram emitidos mais de 300 milhões de certificados na União Europeia e este serve agora de livre passe para o acesso a vários estabelecimentos, recintos ou para a participação em diversas atividades e eventos – motivo pelo qual se tornou um documento controverso e causador de protestos em alguns países europeus.
Na Alemanha, protestos em Berlim contra o certificado no passado fim-de-semana provocaram violentos confrontos com a polícia, havendo registo de uma vítima mortal, segundo avança a EuroNews. Cerca de 600 pessoas foram detidas.
Os manifestantes protestavam contra o certificado sanitário, que passou a ser exigido para jantares em restaurantes ou estadias num hotel.
Fonte: RTP