terça-feira, 24 de agosto de 2021

Restauração do Solar da Baronesa é debatida entre Wladimir e presidente da ABL


O prefeito de Campos, Wladimir Garotinho (PSD), recebeu, na tarde desta terça-feira (24), o presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), Marco Lucchesi, que trouxe como pauta prédios históricos de Campos, em especial a restauração do Solar da Baronesa, situado na BR 356. Participaram ainda do encontro a primeira-dama Tassiana Oliveira, o representante da Sociedade Artística Brasileira (Sabra), Giuliano Diniz, e a gestora administrativa da ABL, Ana Paula Castro.

O prefeito se colocou à disposição da ABL para, juntos, buscar meios de viabilizar a restauração do prédio. “É um prazer receber o presidente da ABL. A Prefeitura de Campos tem um termo de cooperação assinado com a Sabra para recuperação de prédios históricos, como é o caso do Solar da Baronesa, então estamos estreitando os laços para poder caminhar nesse sentido”, afirmou Wladimir.

Marco Lucchesi relatou que saiu do encontro com a esperança renovada. “A Academia, por muitos anos, vem tentando realizar um somatório de esforços para a restauração do Solar da Baronesa. Hoje, vim com a ideia de encontrar o prefeito para catalisar todas as potências e encontrar meios de restauração do Solar. Precisamos enfrentar os desafios, que não são pequenos, e Wladimir me passou a certeza de querer encontrar soluções. Vim para conversar, olho no olho, e estou saindo com a esperança necessária para seguir e que os primeiros passos se realizem”, pontuou o presidente da ABL.

Solar da Baronesa - Construído em 1844, o Solar foi a sede da Fazenda do Barão de Muriaé, que ali tinha importante fabricação de açúcar e aguardente, e teve seus dias de fausto, quando ao seu redor, cresceram e se multiplicaram os engenhos de açúcar. Segundo os cronistas da época, foi o local que recebeu o Imperador D. Pedro II, em 1847, durante sua visita a Campos.

Com o passar do tempo, o Solar, já em ruínas, fez parte do acervo rural da Usina Sapucaia, uma das 18 empresas agroindustriais da região. Abandonado, passou a servir de abrigo aos moradores de rua da região. O prédio foi tombado pelo Iphan em 1974 e em janeiro de 1975, a ABL recebeu o Solar e o terreno que o circunda.




Fonte: Prefeitura de Campos