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| (Foto: Reprodução | Blog do Claudio Andrade) |
A paralisação dos professores da rede municipal de Campos chega ao segundo dia nesta terça-feira (19). Segundo integrantes do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), a adesão ao movimento é de 90% das instituições de ensino da rede municipal. A princípio, a greve permanece até esta quarta-feira (20), quando o comando do movimento vai se reunir para discutir os rumos da paralisação.
Integrantes do comando de greve percorreram várias escolas e creches nesta segunda-feira (18) para explicar a situação aos os pais dos alunos. “Visitei mais de 20 instituições e apenas três estavam funcionando. Um fator muito importante para o nosso movimento é o apoio dos pais, porque realmente a educação no município está um caos e os responsáveis pelos alunos também estão muito revoltados com situação das escolas”, contou a professora Odisséia Pinto de Carvalho, integrante do Sepe.
Os professores reivindicam plano de cargos e salários total, reajuste salarial, reposição das perdas salariais, condições dignas de trabalho, retorno do plano de saúde e vale-transporte, que estão suspensos há quatro meses, para todos os servidores; auxílio alimentação no valor de R$ 500; redução da carga horária em 1/3; e a incorporação da gratificação nos salários dos profissionais.
Ainda segundo a educadora, as creches e escolas que funcionaram são compostas por professores contratados, que não podem aderir à greve. Ela apontou ainda outros problemas nestes locais.
“Nós não temos faxineiros e, muitas vezes, os professores limpam a escola. A questão da falta de porteiros é muito séria também, principalmente em áreas mais violentas. Estamos também sem material didático, como papel e outros itens básicos. Além disso, tem toda a situação dos direitos do professor, que já foi citada. Não estamos pedindo absurdos, estamos querendo o que é nosso por direito”, concluiu a professora Odisséia.
Fonte: Terceira Via
